A estagnação econômica, a alta da inflação e, principalmente, a queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff fizeram os adversários e até os aliados da petista se articularem tendo em vista às eleições de 2014. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é presidente nacional do PSB, um dos partidos da base governista, tinha recuado momentaneamente das pretensões palacianas, mas voltou a agir bastante nos bastidores. Segundo o líder do PT na Câmara Federal, José Guimarães, com exceção do grupo comandado por Cid, os demais peessebistas falam abertamente em deixar a base do governo em outubro próximo, para fincar-se na oposição sob a óptica da candidatura de Eduardo. “O líder do PSB na Câmara (Beto Albuquerque) atua como um coordenador da campanha de Campos. Se for esse o rumo, vamos trabalhar com o PSB como adversário, não como inimigo. São 12 anos de participação do PSB no governo. Esperamos que eles não abandonem a base somente por questões eleitorais”, lamenta Guimarães. (CearaNews)