quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

GRÁVIDAS DEVEM REDOBRAR CUIDADOS PARA EVITAR A DIABETES GESTACIONAL




Gestante de 25 semanas e à espera do quinto filho, a costureira Francineuda Gomes Barbosa, 35, desenvolveu pela primeira vez a diabetes gestacional. A doença, associada a uma insuficiência do pâncreas de produzir mais insulina na gestação, é o diagnóstico mais prevalente entre as gestantes de alto risco atendidas na Obstetrícia do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). Entre janeiro e outubro, das 3.415 pacientes atendidas pela unidade hospitalar, 1.060 eram portadoras de diabetes, representando 31,04% do total.


“A gestante que desenvolve diabetes tem um risco aumentado de manter este quadro, mesmo após a gestação, mas os riscos para o bebê ainda no útero, são maiores e mais graves”, explica a médica obstetra do HRN, Renata Nogueira. Os principais sinais de que a gestante pode apresentar diabetes gestacional são o ganho elevado de peso durante a gestação, crescimento do feto acima do esperado e outros sinais de descompensação materna, como aumento importante na frequência urinária e muita sede.


A médica ressalta que a paciente com o diagnóstico deve ser encaminhada ao pré-natal de alto risco para o acompanhamento e prevenção das complicações maternas e fetais. O tratamento “baseia-se principalmente na modificação do estilo de vida, como dieta adequada para diabético e atividade física adequada para cada período da gestação” e envolve equipe multiprofissional, com profissionais como médico, nutricionista, enfermeiro e no seguimento pós-alta, também o educador físico.