A Previdência Social tem um peso enorme nas contas do governo federal
e representa um rombo de mais de R$ 57 bilhões no orçamento. Para
cobrir esse “buraco” o governo tenta aprovar a volta da CPMF rebatizada
de Contribuição Provisória para a Previdência (CP-Prev). Estudo
realizado pelo Tribunal de Contas da União, no entanto, mostra que o
problema é estrutural e que há necessidade urgente de reformas efetivas.
O relatório conclui que em relação aos gastos previdenciários em
percentual do PIB, o Brasil situa-se no mesmo patamar de países com
percentual de idosos bem superiores aos nossos. “Ou seja, gastamos o
mesmo montante de recursos que países que tem mais que o dobro de nosso
percentual de idosos. Somos um país jovem com gastos previdenciários
elevados”, explicou o relator, ministro Augusto Nardes.