sábado, 20 de dezembro de 2025

A PALAVRA DO DIA


Evangelho (Lc 1,26-38)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.

- Ó chave de Davi, que abre as portas do reino eterno: oh, vinde e livrai do cárcere o preso, sentado nas trevas!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e disse: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!" 29 Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30 O anjo, então, disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33 Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim". 34 Maria perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?" 35 O anjo respondeu: "O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37 porque para Deus nada é impossível". 38 Maria, então, disse: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" E o anjo retirou-se.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

ALECE APROVA PROPOSTA DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 2026

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará aprovou, na manhã desta quinta-feira (18/12), a proposta da Lei Orçamentária Anual que estima a receita e fixa a despesa do Poder Executivo para o exercício financeiro de 2026. 

Com isso, o Poder Legislativo encerra as atividades parlamentares deste semestre a partir do dia 23/12, retomando os trabalhos no dia 2 de fevereiro de 2026.

O PL 85/25 foi aprovado com 535 emendas, sendo uma do Poder Executivo e as demais de parlamentares. A proposta orçamentária para 2026 está estimada em R$ 48,2 bilhões, sendo: R$ 32,6 bilhões para o orçamento fiscal; R$ 14,9 bilhões para a Seguridade Social; R$ 0,6 bilhão para o orçamento das empresas estatais controladas pelo Estado. 

A maior parte dos recursos está prevista para a saúde (R$ 7,7 bilhões), a educação (R$ 7,1 bilhões) e a segurança (R$ 5,822 bilhões), focando em quatro grandes eixos da política do Ceará: O Ceará que Cuida, Educa e Valoriza as Pessoas; O Ceará que Inova, Produz e Trabalha; O Ceará que Preserva, Convive e Zela pelo Território; O Ceará que Participa, Planeja e Alcança Resultados.

A proposta orçamentária foi elaborada diante de uma expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional de 1,83%, crescimento do PIB estadual de 2,88% e inflação de cerca de 4,5% (IPCA).

VEJA QUANTO SÓSTENES E JORDY, ALVOS DA PF, GASTARAM COM ALUGUÉIS DE CARROS DESDE 2023

 

Os deputados federais Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante, ambos do PL do Rio de Janeiro, acumularam, juntos, R$ 742,3 mil em despesas com locação ou fretamento de veículos automotores desde o início da atual legislatura, em 2023, segundo levantamento a partir de dados do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. Os gastos são o principal eixo da investigação que levou a Polícia Federal (PF) a deflagrar, nesta sexta-feira, 19, uma operação contra endereços ligados aos parlamentares.

Desde janeiro de 2023, Carlos Jordy declarou R$ 328 mil em despesas com aluguel de veículos, o que corresponde a uma média mensal de R$ 10,5 mil. Os gastos seguem padrão recorrente, com valores entre R$ 10 mil e R$ 12,7 mil por mês, com pico de R$ 12,7 mil em novembro e dezembro de 2024.

No mesmo intervalo, Sóstenes Cavalcante registrou R$ 414,3 mil, com média mensal de aproximadamente R$ 11,8 mil, em valores próximos de R$ 12,7 mil ao longo da maior parte da legislatura.

Desde o início da atual legislatura, em 2023, Sóstenes Cavalcante contratou seis empresas para serviços de locação ou fretamento de veículos. A Ilha Locação de Veículos recebeu R$ 130,5 mil, enquanto a Amazon Serviços e Construções foi paga em R$ 116,5 mil. Também constam nos registros pagamentos à Harue Locação de Veículos, que recebeu R$ 48,1 mil; à Alfa Auto Car Locadora de Veículo, com R$ 32,2 mil, à Shekinah Locação de Veículos, com R$ 47 mil, e à Maior Med Soluções em Saúde, que recebeu R$ 40 mil do gabinete do parlamentar.

No mesmo período, Carlos Jordy contratou cinco empresas para a mesma finalidade. A Tagg Services recebeu R$ 98 mil; a Segbrasil Comércio e Serviços, R$ 87,1 mil; a Pantanal Veículos, R$ 49,5 mil; a Harue Locação de Veículos, R$ 70 mil; e a Alfa Auto Car Locadora de Veículos, R$ 23,4 mil.

A operação desta sexta-feira cumpre sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, por determinação do ministro Flávio Dino, relator do caso no STF. Durante as diligências, a PF apreendeu cerca de R$ 430 mil em dinheiro em espécie em um endereço ligado a Sóstenes, em Brasília.

Segundo a investigação, o suposto esquema envolvia o uso irregular da cota parlamentar destinada ao aluguel de veículos, por meio de contratos simulados com empresas de locação, algumas delas apontadas como empresas de fachada.

Os recursos públicos teriam sido desviados e posteriormente ocultados por meio de operações de lavagem de dinheiro. A PF apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A ofensiva contra os deputados é um desdobramento direto de uma operação realizada exatamente um ano antes, em 19 de dezembro de 2024, quando a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra assessores parlamentares ligados a Jordy e Sóstenes. Naquela fase, a investigação já apontava um suposto “acordo ilícito” entre agentes públicos e empresários para o desvio de recursos da cota parlamentar por meio de contratos falsos de locação de veículos.

À época, a PF chegou a solicitar autorização para medidas contra os próprios parlamentares. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra, avaliando que não havia indícios suficientes de que os deputados tivessem participação direta ou conhecimento das irregularidades. O ministro Flávio Dino seguiu o parecer da PGR e autorizou apenas diligências contra os assessores.

Com o avanço da apuração ao longo de 2025, incluindo análise de movimentações financeiras e fluxos de recursos, a PF pediu uma nova autorização ao Supremo, desta vez mirando endereços ligados diretamente aos parlamentares.

Sóstenes é líder do PL na Câmara dos Deputados, partido com a maior bancada da Casa. Carlos Jordy é deputado federal pelo Rio de Janeiro e foi candidato à Prefeitura de Niterói nas eleições municipais do ano passado.

Nas redes sociais, Carlos Jordy afirmou ser alvo de uma “perseguição implacável” e acusou a investigação de “pesca probatória”. Sóstenes Cavalcante ainda não se manifestou nesta sexta-feira. Na ocasião da operação contra assessores, em 2024, ele afirmou “não ter nada a esconder” e mencionou a possibilidade de perseguição política.

(PlatoBR)

ALECE LANÇA CAMPANHA DE FIM DE ANO E REFORÇA COMPROMISSO COM OS CEARENSES

 

Compromisso é o conceito que orienta a nova campanha institucional de fim de ano da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece). O tema traduz uma gestão voltada para a ampliação e o fortalecimento de programas, serviços e iniciativas nas áreas de educação, saúde, cidadania e desenvolvimento humano, reafirmando a Assembleia como um espaço de acolhimento, diálogo e entrega de resultados à sociedade cearense.


“Nosso compromisso é com as pessoas. A Alece precisa estar cada vez mais próxima da população, oferecendo serviços, oportunidades e políticas que transformem a vida dos cearenses”, destaca o presidente da Alece, Romeu Aldigueri.


Entre os principais destaques da campanha estão os avanços e entregas de 2025, com foco em iniciativas da atual gestão. Uma delas é o Ceará de Valores, programa idealizado na gestão do presidente Romeu Aldigueri, que tem como meta capacitar 16 mil jovens de 14 a 29 anos em todo o estado, promovendo formação cidadã, inclusão social e preparação para o futuro.


As peças publicitárias também apresentam serviços oferecidos pela Casa do Povo à população cearense, como o Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), a Casa do Cidadão e o Departamento de Saúde e Assistência Social, com atendimentos e programas voltados à cidadania, à saúde e à assistência social.


A campanha começou a ser veiculada no domingo, 14 de dezembro, em diversas mídias, incluindo televisão, rádio, internet, mídia exterior e imprensa, e contará ainda com a participação de influenciadores e comunicadores.


Com 190 anos de atuação, a campanha da Alece reafirma seu compromisso com a sociedade cearense e reforça a visão da gestão do presidente Romeu Aldigueri de aproximar cada vez mais a Casa do Povo da população, buscando  construir um Ceará mais justo, acolhedor e comprometido com o povo.

ALECE AUTORIZA EMPRÉSTIMO DE ATÉ R$ 2 BI PARA GOVERNO ELMANO

 

Os deputados do Ceará autorizaram nessa quarta-feira (17/12) que o Governo do Estado possa contratar um novo empréstimo no valor de até R$ 2 bilhões. A operação de crédito será feita com garantia da União, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com recursos provenientes do Fundo Nacional de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS).

Segundo o projeto de lei enviado pelo governador Elmano de Freitas (PT) à Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), os recursos serão destinados ao financiamento de despesas de capital, além de investimentos nas áreas de educação, saúde e segurança pública, integrantes do Plano Plurianual 2024-2027.

FPM DO SEGUNDO DECÊNDIO DE DEZEMBRO REGISTRA ALTA E SOMA R$ 5,5 BILHÕES AOS COFRES MUNICIPAIS

 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que será creditado nesta sexta-feira, 19 de dezembro, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 2º decêndio do mês, no valor de R$ 5.507.895.551,87, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante alcança o valor de R$ 6.884.869.439,87.

Desde 2024, a Confederação implementou uma metodologia própria para estimar os valores do FPM, incluindo os do primeiro decêndio. Em comparação com os dados efetivos da liberação do fundo, a previsão da CNM apresentou uma diferença de R$ 406.262,65 frente ao montante passado. Isso demonstra uma alta precisão dos cálculos realizados pela entidade. 

De acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), considerando-se o acumulado de 2025, incluindo os repasses adicionais de 1% realizados em julho, setembro e dezembro, o FPM registra crescimento de 11,74% em relação a 2024, o que representa um aporte adicional de R$ 24,5 bilhões. 

Aos gestores municipais, a CNM reforça a necessidade de cautela na utilização dos recursos do FPM. A entidade destaca a importância de manter controle rigoroso das finanças e de planejamento adequado ao longo do segundo semestre, período que historicamente apresenta resultados financeiros inferiores aos observados no primeiro semestre.

A PALAVRA DO DIA


Evangelho (Lc 1,5-25)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.

- Ó Raiz de Jessé, sinal das nações: oh, vinde livrar-nos, e não tardeis mais!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

5 Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. 6 Ambos eram justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. 7 Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada. 8 Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. 9 Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. 10 Toda a assembleia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. 11 Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. 12 Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. 13 Mas o anjo disse: "Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. 14 Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, 15 porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. 16 Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. 17 E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto". 18 Então Zacarias perguntou ao anjo: "Como terei certeza disto? Sou velho e minha mulher é de idade avançada". 19 O anjo respondeu-lhe: "Eu sou Gabriel. Estou sempre na presença de Deus, e fui enviado para dar-te esta boa notícia. 20 Eis que ficarás mudo e não poderás falar, até ao dia em que essas coisas acontecerem, porque tu não acreditaste nas minhas palavras, que hão de se cumprir no tempo certo". 21 O povo estava esperando Zacarias, e admirava-se com a sua demora no Santuário. 22 Quando saiu, não podia falar-lhes. E compreenderam que ele tinha tido uma visão no Santuário. Zacarias falava com sinais e continuava mudo. 23 Depois que terminou seus dias de serviço no Santuário, Zacarias voltou para casa. 24 Algum tempo depois, sua esposa Isabel ficou grávida, e escondeu-se durante cinco meses. 25 Ela dizia: "Eis o que o Senhor fez por mim, nos dias em que ele se dignou tirar-me da humilhação pública!"

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

MOTTA CASSA EDUARDO BOLSONARO EM DECISÃO DA MESA DIRETORA

 

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), cassou, por meio da Mesa Diretora da Casa, na tarde desta quinta-feira (18/12), os mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).

PRESIDENTE ROMEU ALDIGUERI DESTACA GESTÃO DE EXCELÊNCIA EM TRANSPARÊNCIA DURANTE BALANÇO NA ALECE

 

Com uma gestão marcada pela transparência, pelo diálogo institucional e pela valorização do serviço público, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), deputado Romeu Aldigueri (PSB), apresentou, nesta quinta-feira (18/12), durante a 121ª sessão ordinária, um balanço das principais ações desenvolvidas ao longo de 2025, destacando conquistas que consolidaram a Casa como referência nacional em governança, planejamento estratégico e reconhecimento público.

Aldigueri enfatizou que a transparência da Casa foi prioridade nesta gestão e, por isso, a Alece alcançou o Selo A no ranking da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) de conformidade da informação contábil, fiscal e financeira, além do Selo Diamante no Programa Nacional de Transparência Pública. “Somos uma casa que tem transparência número um. É a única Assembleia do Nordeste com Selo Diamante, o que nos traz mais responsabilidade ainda”, reconheceu o presidente. 

O parlamentar destacou as iniciativas de valorização ao servidor, com a posse de candidatos do cadastro reserva, o anúncio do “maior concurso público da Casa” para 2026, com 200 vagas, e o edital para contratação de 500 estagiários de nível médio e superior. “Queremos ensinar e aprender com esses jovens”, disse o presidente, que também mencionou a realização de um grupo de trabalho direcionado ao plano estratégico de funcionamento da Alece até o ano de 2050.

Durante o discurso, o reconhecimento ao trabalho desempenhado por todos os parlamentares da Casa foi citado. O presidente deu destaque para o líder do Governo, Guilherme Sampaio (PT), e para o deputado Felipe Mota (União Brasil), que integra a Mesa Diretora e faz parte do grupo de oposição. Aldigueri ressaltou o diálogo e o debate respeitosos, independentemente de divergências ideológicas. 

“Cada um de nós tem votos livres e soberanos dados por milhões de cearenses. Eu verdadeiramente acredito que a política é o melhor instrumento para fazer o bem sem olhar a quem. Através da política e do diálogo é que podemos convergir as divergências, e esse Parlamento faz isso muito bem”, reforçou.

Romeu Aldigueri relembrou que a Alece é a instituição pública mais longeva do estado do Ceará e que, em comemoração aos 190 anos, foi lançada a publicação "Assembleia Legislativa do Estado do Ceará – 190 anos", feita em parceria com o Grupo de Comunicação O Povo.

Sobre os veículos de comunicação, o presidente ressaltou a criação do Sistema Alece de Comunicação nesta gestão, efetivando uma nova organização, de forma estratégica e integrada, de todos os canais institucionais da Casa. 

Na finalização de sua fala, Aldigueri alertou que o ano de 2026 é de eleições estaduais e pediu para que divergências acaloradas sejam deixadas de lado para dar lugar ao bom debate. “Vamos fazer desta Casa um lugar de grandes debates e deixar de lado pequenas questões e rixas do lado de fora”, pediu o presidente.

PRODUÇÃO LEGISLATIVA

Na ocasião, o presidente também fez um balanço das sessões realizadas no Plenário 13 de Maio no ano de 2025. Foram 121 sessões ordinárias (contando com a de hoje), 20 sessões extraordinárias especiais, 150 sessões extraordinárias, quatro sessões especiais, uma sessão solene de instalação e uma sessão solene de posse da Mesa Diretora.

Ainda sobre a produção legislativa, foram apresentados, no ano de 2025, 1.212 projetos de lei (352 aprovados), 718 projetos de indicação (149 aprovados), 11 propostas de emenda à Constituição Estadual (nove aprovadas), 108 mensagens do Poder Executivo (100 aprovadas), seis mensagens do Poder Judiciário (todas aprovadas), cinco mensagens do Ministério Público do Estado do Ceará (quatro aprovadas), uma mensagem do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (aprovada) e uma mensagem da Defensoria Pública do Estado do Ceará, também aprovada.

Também foram apresentados 18 projetos de resolução (12 aprovados), sete projetos de decreto legislativo (todos aprovados), 28 projetos de lei complementar (26 aprovados), 2.115 mensagens e projetos (667 aprovadas) e 6.288 requerimentos (5.928 aprovados).

OUTRAS INICIATIVAS

Novos programas e projetos tiveram relevância no ano de 2025, como o lançamento da edição especial do Regimento Interno da Alece com elementos de linguagem simples; o lançamento do projeto Parlamento Jovem Alece, realizado em seis cidades, com 281 alunos certificados; a oferta de 50 vagas no Curso de Governança Legislativa; a criação do Escritório de Desenvolvimento Institucional do Legislativo (Edil).

Também teve destaque a inauguração da Procuradoria Especial da Mulher da Alece (PEM) em vários municípios do interior do Estado e o engajamento da Casa na campanha nacional 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, com o reforço de que essa luta precisa ser nos 365 dias do ano. 

Ainda tiveram êxito programas já existentes acumulados durante esta gestão, como a Sala do Empreendedor, que atendeu 5.392 cearenses e recebeu o Selo Ouro de Atendimento do SEBRAE; o Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), que realizou 108.603 atendimentos; o Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), que fez 18.604 atendimentos individuais especializados; a Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), que atendeu 5.305 pessoas; o projeto Alcance Mais Saúde, que atingiu a marca de 7.973 estudantes matriculados no Sistema de Gerenciamento de Alunos e Professores; o projeto “Selo Alece Conselho Tutelar: Garantindo Direitos”, que contou com mobilização para a adesão de 177 municípios e 952 conselheiros, e o programa Ceará de Valores, que inscreveu mais de 16 mil jovens.

MEDICINA DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO ESTÁ ACIMA DA MÉDIA NACIONAL EM TESTE DA ABEM

 

O curso de Medicina da Faculdade Luciano Feijão (FLF) alcançou desempenho expressivo no Teste de Progresso da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), com resultados superiores à média nacional. O desempenho reafirma a qualidade da formação oferecida pela instituição e o compromisso com a excelência acadêmica.

O Teste de Progresso de Medicina é uma avaliação longitudinal aplicada pela ABEM, que acompanha o ganho de conhecimento dos estudantes ao longo da graduação. A ferramenta permite analisar a evolução do aluno no processo de ensino-aprendizagem e fornece às instituições um diagnóstico contínuo das competências desenvolvidas ao longo da estrutura curricular.


De acordo com os dados divulgados, a média geral do curso de Medicina da FLF superou tanto as médias regionais quanto a nacional. O resultado foi especialmente positivo nas áreas de Saúde Coletiva, Pediatria e Clínica Médica, além de apresentar desempenho consistente nas demais áreas avaliadas.

Para a instituição, o desempenho reflete a solidez do projeto pedagógico, o investimento permanente na avaliação do currículo e a qualificação do corpo docente. A FLF destaca que o resultado reforça sua missão de formar médicos cada vez mais preparados para os desafios da prática profissional, com visão humanística, base científica sólida e compromisso com a saúde da população.

A conquista consolida a Faculdade Luciano Feijão como referência na formação médica e evidencia a importância da avaliação contínua como instrumento de aprimoramento do ensino superior em saúde!


LEÔNIDAS CRISTINO REFORÇA DEFESA DA CAATINGA EM AGENDA INTENSA NA CÂMARA FEDERAL

 

Membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, o deputado federal Leônidas Cristino tem se consolidado como uma das vozes mais ativas da atual legislatura na defesa das pautas ambientais, com atenção especial à caatinga, bioma predominante do Nordeste brasileiro e que ocupa quase a totalidade do território cearense.

Nesta quarta-feira (16/12), o tema dominou a agenda do parlamentar em Brasília. Pela manhã, Leônidas Cristino presidiu uma reunião extraordinária da comissão para discutir os resultados obtidos na COP30 relacionados ao Bioma Caatinga, avaliando avanços, desafios e perspectivas para a preservação e o desenvolvimento sustentável da região.

No período da tarde, o deputado deu continuidade à agenda ambiental ao gravar uma entrevista para o programa Palavra Aberta, da TV Câmara, na qual aprofundou o debate sobre a importância estratégica da caatinga, a necessidade de políticas públicas específicas e o papel do Brasil no cenário internacional de proteção ambiental.

A atuação de Leônidas Cristino reforça o protagonismo do Ceará no debate ambiental nacional e evidencia a relevância da caatinga na agenda climática, econômica e social do país.

CID GOMES SINALIZA POSSÍVEL SAÍA DA DISPUTA AO SENADO EM 2026 E DEFENDE CIRO EM PROJETO NACIONAL

 

Durante reunião com empresários do setor agropecuário cearense, o senador Cid Gomes fez declarações que repercutiram fortemente no cenário político estadual e nacional. Ao tratar das eleições de 2026, Cid defendeu que o irmão, Ciro Gomes, não dispute o Governo do Ceará, apontando um caminho de maior envergadura política.

Segundo o senador, Ciro seria o nome ideal para compor uma chapa nacional ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em uma eventual disputa pela Presidência da República. A hipótese, no entanto, esbarra em um obstáculo concreto: Tarcísio tende a buscar a reeleição ao Governo paulista, o que torna o cenário ainda incerto.

Cid Gomes também comentou sobre o próprio futuro político e deixou aberta a possibilidade de não concorrer à reeleição ao Senado em 2026. De forma cautelosa, afirmou que a decisão dependerá de circunstâncias que ainda serão definidas com o tempo.

A declaração é vista nos bastidores como um sinal claro de que o senador já reflete sobre uma eventual retirada da disputa, o que pode provocar mudanças significativas no tabuleiro político do Ceará. O posicionamento de Cid reforça a leitura de que 2026 começa a ser desenhado com antecedência, envolvendo rearranjos estratégicos tanto no plano estadual quanto no nacional.


(Via Sobral em Revista)

ALECE APROVA PRORROGAÇÃO DO PROGRAMA DE PARCELAMENTO DE DÉBITOS FISCAIS

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) aprovou, durante votação na sessão plenária de quarta-feira (17/12), a prorrogação do Programa de Parcelamento de Débitos Fiscais, de autoria do Poder Executivo, que visa regularizar a situação fiscal dos contribuintes cearenses. Foram aprovados ainda outros 13 projetos do Poder Executivo, além de um projeto de resolução da Mesa Diretora e dois projetos de lei de autoria da deputada Dra. Silvana (PL). 


O projeto de lei n.º 113/2025 dispõe sobre a ampliação dos prazos previstos na lei n.º 19.482/2025, que institui o Programa de Parcelamento de Débitos Fiscais relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), aos créditos não tributários e tributários do Departamento Estadual de Trânsito do Estado (Detran), às dívidas decorrentes de crédito efetuadas pelo Banco do Estado do Ceará, às operações do extinto Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU) e a créditos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Estado.

SENADO APROVA CORTE DE BENEFÍCIOS FISCAIS E ELEVA TAXAÇÃO DE BETS

 

Senado aprovou na 4ª feira (17.dez.2025) o PLP (Projeto de Lei Complementar) 128 de 2025, que reduz benefícios fiscais e pode dar ao governo um superávit em 2026. A proposta estabelece uma redução de mínimo 10% nos incentivos fiscais ao setor privado e eleva a tributação para JCP (Juros Sobre Capital Próprio), bets e fintechs. Foram 62 a favor e 6 contra. 

A proposta estabelece redução mínima de 5% nos benefícios em 2025 e também de 5% em 2026. Os percentuais poderão variar conforme o setor econômico, desde que o total atinja os patamares mínimos previstos. O objetivo é a redução gradual dos benefícios creditícios, tributários e financeiros federais.

Inicialmente, o projeto –que foi aprovado na Câmara na madrugada de 4ª feira (17.dez)– não incluía o aumento na alíquota das casas de apostas, nem das fintechs. A proposta original determinava a redução dos incentivos para empresas com faturamento anual acima de R$ 1,2 milhão, mas a regra foi revista depois dos congressistas alegarem um possível impacto sobre empresas de médio porte. No novo texto, o limite subiu para R$ 5 milhões de faturamento anual. Ou seja, empresas que ganham até esse valor ficam mais protegidas dos cortes nos benefícios. Com essa suavizada, o efeito financeiro esperado diminuiu de R$ 19,9 bilhões a R$ 17,5 bilhões.

SENADO FEDERAL APROVA PROJETO QUE REDUZ PENAS DE BOLSONARO E CONDENADOSPOR TENTATIVA DE GOLPE

 

O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17) a proposta que reduz as penas de Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados por atos golpistas, conhecido como PL da Dosimetria. Foram 48 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.

Pela manhã, o texto recebeu o aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 8 de dezembro, o projeto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pelas regras atuais, Jair Bolsonaro terá direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.

A proposta estabelece:

  • um mecanismo para tornar mais rápida a progressão do regime de pena (quando um condenado sai de uma modalidade mais severa e passa para um regime mais brando) para quem cumpre pena por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
  • redução de até 2/3 da pena imposta aos vândalos comuns dos ataques de 8 de janeiro de 2023.
  • que o crime de tentativa de golpe de Estado (com penas maiores) vai absorver o de tentativa de abolição do Estado, em caso de condenação simultânea.

Relator do texto, o senador Esperidião Amin (PP-SC) utilizou manobra para evitar a volta do projeto à Câmara. O parlamentar mudou o conteúdo da proposta e direcionou a nova progressão de pena apenas para aqueles que cometerem crimes contra o Estado Democrático de Direito.

A medida foi uma resposta às duras críticas da opinião pública, de juristas e de parlamentares a brechas criadas pelos deputados que permitiriam que outros criminosos também fossem beneficiados pelo mecanismo.

No domingo (14), manifestantes realizaram atos pelo país contra a anistia a envolvidos no 8 de Janeiro e o PL da Dosimetria. Houve manifestações em todas as capitais, de tamanhos diferentes.

Mudanças no texto da Câmara
Ao longo da semana, senadores cogitaram adiar o tema. Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), repetiam, porém, que o senador queria encerrar 2025 com o texto aprovado.

Amin disse aos parlamentares que as mudanças de seu parecer restringem os benefícios apenas aos atos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar também defendeu que a discussão do tema era urgente.

“Embora não configure a desejada anistia, busca corrigir distorções, a mão pesada. Há um consenso de que a mão foi pesada”, afirmou.
A sugestão de mudança no texto acatada pelo relator, dada pelo senador Sérgio Moro (União-PR), restringe o projeto aos crimes contra a democracia.

Amin e Moro afirmaram que a proposta que saiu da Câmara poderia diminuir a pena de condenados pelos crimes de favorecimento da prostituição e exploração sexual, coação (ameaça) durante o processo e até de obstrução de ações contra o crime organizado.

O texto aprovado estabelece que os condenados por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro de 2023 terão direito a progredir ao regime semiaberto após o cumprimento de 16% da pena no fechado.

A legislação atual prevê que esses criminosos precisam cumprir ao menos 25% na modalidade mais severa para pleitear uma progressão.

  • em caso de condenação simultânea pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado, prevalecerá a pena mais gravosa — e não mais a soma das penas;
  • nos crimes de tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado cometidos em contexto de multidão — entendimento aplicado aos condenados pelo 8 de janeiro —, haverá redução da pena de 1/3 a 2/3, desde que o criminoso não seja uma liderança ou um financiador;
  • o tempo de estudo e trabalho em prisão domiciliar também sirva para reduzir a pena de condenados.

O relator do PL da Dosimetria na Câmara dos Deputados, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que o projeto levaria Bolsonaro a cumprir apenas 2 anos e quatro meses em regime fechado.

O cálculo, segundo ele, também contabiliza reduções por estudo e o abatimento do período no qual o ex-presidente ficou preso em casa.

Pelas regras em vigor antes da aprovação do projeto, Jair Bolsonaro tem direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.

O chamado PL da Dosimetria foi a saída encontrada pelas cúpulas da Câmara e do Senado e por líderes partidários para responder à pressão de aliados de Bolsonaro por um perdão integral das penas — a anistia.

Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) narrou nesta quarta que uma proposta de revisão de penas era discutida desde o começo do ano por Alcolumbre e pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Pacheco afirmou que há um entendimento, em diversos setores do Congresso, de que é necessário adequar a pena dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. “Para se evitar uma anistia”, disse.

Parlamentares governistas e de oposição acusaram lideranças do Planalto de mudar a orientação ao longo dos últimos dias e se esquivar do embate contra o PL da Dosimetria para permitir o avanço de uma proposta que reduz benefícios tributários.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), negou qualquer tipo de acordo e ainda disse que Lula vai vetar o PL da Dosimetria.

Jaques Wagner (PT-BA), que lidera a bancada governista no Senado, reconheceu, porém, ter feito um acordo de procedimento para que o projeto fosse votado ainda hoje. Jaques negou ter feito qualquer “troca” de apoio.

“Assumo aquilo que fiz, que é de acordo de procedimento. Acho que não tinha mais como empurrar [a votação]. O presidente Lula tomará a sua decisão depois [sancionar ou vetar]. Não fiz troca alguma. No mérito, não fiz troca alguma. […] Meu partido fechou questão para votar contra”, declarou o senador baiano.

Manobra do relator
Para evitar a volta do projeto à Câmara em caso de aprovação pelo plenário, Amin acolheu como um ajuste somente da redação a emenda apresentada por Moro para limitar o alcance da nova progressão de pena aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Pelas regras do parlamento, se um projeto sofre mudanças na Câmara ou no Senado, a palavra final é da Casa onde o texto foi proposto inicialmente, ou seja, onde começou a tramitar. Neste caso, a Casa iniciadora é a Câmara.

Na prática, porém, há casos em que os senadores mexem no conteúdo e isso é interpretado somente como mudança de redação- a depender da vontade política para levar a matéria de forma mais rápida para sanção presidencial .

Essa manobra de Amin foi questionada por parlamentares da base durante a votação na CCJ, mas a maioria dos senadores aceitaram a estratégia do relator. E o projeto depois foi aprovado.