O presidente da Alece, deputado Romeu Aldigueri, liderou a assinatura de uma nota de solidariedade ao senador Cid Gomes, após novos ataques feitos por Ciro Gomes. Segundo Aldigueri, a manifestação dos parlamentares atende a um pedido do próprio Cid, que preferiu evitar conflitos pessoais, mas reafirmou suas posições políticas.
O secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, foi além e divulgou vídeos de Ciro e do ex-deputado Capitão Wagner com linguagem considerada chula e de baixo nível. “Não dá para acreditar no que estou vendo”, afirmou.
A reação dos 11 deputados do bloco do PSD segue a linha do pensamento de Cid: “Problemas familiares não comento, mas temas políticos fazem parte do momento. Estou onde sempre estive, e ele está com quem nunca convivemos.”
O esforço de Ciro Gomes para se aproximar da direita e da extrema-direita enfrenta resistência. Segundo aliados, será difícil convencer esse público de que o ex-ministro mudou. Para muitos, trata-se de uma tentativa estratégica de se alinhar a novos grupos apenas para chegar ao poder, afastando-se deles posteriormente, como já teria feito em outras ocasiões.
A declaração de desculpas de Ciro a Capitão Wagner, afirmando que o teria atacado “a pedido de Cid”, entrou para o anedotário político. Wagner acreditou e retirou três processos por calúnia e difamação que movia contra Ciro, já em fase final de julgamento.
(Roberto Moreira)