Encontrar frutas e hortaliças produzidas sem utilização de fertilizantes industrializados e de agrotóxicos nas prateleiras dos supermercados na maior parte do interior do Ceará não é fácil. A demanda é superior à oferta. Em muitos deles os alimentos ecologicamente corretos estão disponíveis apenas alguns dias da semana. Para garantir assistência à clientela, muitos varejistas vão buscar os produtos em Fortaleza, na Central de Abastecimento (Ceasa).
Embora em média 30% mais caros, a preferência pelos orgânicos vem aumentando. Apesar da procura, somente 27% dos supermercados do País vendem esses produtos. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para o técnico do Instituto Agropolos, engenheiro agrônomo Hermínio Lima, a maioria dos produtores orgânicos, de base familiar, estão distantes dos grandes centros comerciais. Ainda não possuem estrutura para garantir o escalonamento da produção, volume, diversificação de produtos e técnicas de pós-colheita como seleção, embalagem e selos.
Embora em média 30% mais caros, a preferência pelos orgânicos vem aumentando. Apesar da procura, somente 27% dos supermercados do País vendem esses produtos. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para o técnico do Instituto Agropolos, engenheiro agrônomo Hermínio Lima, a maioria dos produtores orgânicos, de base familiar, estão distantes dos grandes centros comerciais. Ainda não possuem estrutura para garantir o escalonamento da produção, volume, diversificação de produtos e técnicas de pós-colheita como seleção, embalagem e selos.