Por Carlos Chagas
Está marcado para amanhã o início de uma votação da maior importância política, pelo Supremo: decidir se a Lei da Ficha Limpa vale integralmente para as eleições municipais de outubro. Se a maioria dos onze ministros manifestar-se favoravelmente, ganhará o eleitorado nacional, pois ficarão impedidos de candidatar-se todos os tiveram condenações por tribunais colegiados e, mais ainda, todos os que no passado renunciaram a mandatos eletivos para escapar de cassações.
Depois de na semana passada haver confirmado os poderes do Conselho Nacional de Justiça para investigar e punir juízes e desembargadores corruptos, o Supremo dará significativo passo no rumo da moralização dos costumes políticos.
Ficará faltando uma outra decisão para a mais alta corte nacional de justiça firmar-se como tríplice coroada: ainda neste primeiro semestre, julgar os 38 réus do mensalão e condenar aqueles evidentemente culpados num dos maiores escândalos políticos dos últimos tempos.
Decisões do Poder Judiciário não devem nem podem ser previstas, mas tomara que o Supremo mande para a cadeia pelo menos parte dessa quadrilha que emporcalhou a atividade parlamentar de 2003 até 2005, distribuindo mesadas para deputados comprometidos a votar com o governo.
Ficará faltando uma outra decisão para a mais alta corte nacional de justiça firmar-se como tríplice coroada: ainda neste primeiro semestre, julgar os 38 réus do mensalão e condenar aqueles evidentemente culpados num dos maiores escândalos políticos dos últimos tempos.
Decisões do Poder Judiciário não devem nem podem ser previstas, mas tomara que o Supremo mande para a cadeia pelo menos parte dessa quadrilha que emporcalhou a atividade parlamentar de 2003 até 2005, distribuindo mesadas para deputados comprometidos a votar com o governo.