O rio Coreaú é histórica e geograficamente o terceiro
curso d'água mais importante do Estado do Ceará. O topônimo Coreaú,
originalmente gravado como Curuayú, de curiá (pequena ave aquática) + iú (do
verbo beber), significa, etimologicamente, bebedouro dos curiás. O rio nasce no
município de Ibiapina, na serra da Ibiapaba, passando por Frecheirinha,
Mucambo, Ubajara, Coreaú, Moraújo, Uruoca, Granja e Camocim, onde deságua no
Oceano Atlântico. Fonte: Wikipédia
Nas palavras do historiador Leonardo Pildas:
"Trata-se de um rio cheio de história e rico em denominações. Nasce na
fazenda Poço Verde, ladeira de São Pedro, serra da Ibiapaba, próximo da cidade
de Ibiapina. O trecho inicial, nas suas nascentes, recebe o nome de "rio
Onça". Seu curso normal é de aproximadamente 180 km, correndo de oeste
para nordeste. Após descer a serra sua trajetória segue um imenso vale de
terras férteis, banhando as cidades de Coreaú, Moraújo, Granja e Camocim."
(in História de Coreaú. Edição
Gráfica. Fortaleza. 2003. p. 37)
Lamentavelmente, depois de décadas de descaso e
destruição, o rio Coreaú agoniza – seco e assoreado –, assemelhando-se, em
alguns trechos, a um mero rastro de lixo, esgoto e degradação ambiental.
É preciso urgentemente salvar o rio Coreaú!
Eis um singelo poema que há algum tempo fizemos em
homenagem ao rio que corre – ou melhor, corria – pela minha aldeia: Rio Coreaú. (Blog Diário de Um Navegante - Por Eliton Meneses)
