sexta-feira, 19 de julho de 2013

ASSOCIAÇÃO VISA ATRAIR ENGENHEIROS

Na busca de trazer os cearenses formados no Instituo Tecnológico da Aeronáutica (ITA) de volta ao Estado, um grupo de ex-estudantes da instituição busca aliar empresários, governo e instituições de ensino para deixar o mercado local mais atraente. A meta revelada pelos representantes da Associação dos Engenheiros do ITA, regional Ceará (AEITA-CE) é conseguir, pelo menos, 10% dos 165 cearenses que se formam anualmente na instituição nos próximos cinco anos.
Para isso, Artur Guimarães(foto), cabeça da chapa da associação no Ceará, afirmou que a formação de novos mercados industriais aumenta as possibilidades de emprego e também deixa o mercado local mais atrativo aos olhos dos recém-formados. "Nós já temos energia eólica, uma realidade, a energia solar em formação, novos equipamentos, a indústria Química e mais a Tecnologia da Informação (TI) que é transversal a isso tudo", diz.
Estratégia
Reunidos no mês passado, os representantes anunciaram a meta de atração e definiram uma agenda de visitas com grandes empresas do meio tecnológico, principalmente, por conta das negociações para a formação do Polo Tecnológico da capital cearense.
"Queremos fechar parcerias com universidades, instituições de ensino em geral, assim como o empresariado para gerar oportunidades aqui", contou. Outro representante, o engenheiro Davis Ananian, contou que, quando estudava no instituto militar, multinacionais sediadas em São Paulo iam até às salas de aula para recrutar os alunos antes mesmo deles terem se formado.
Ele ainda defende uma estratégia semelhante para os grandes grupos que chegam ao Ceará e também pelas empresas locais com potencial na área de tecnologia. "Eu acredito que o mais importante é o investimento na formação do pessoal para ocupar posições chaves no Estado", defendeu Décio Pinheiro, engenheiro formado pelo ITA em 1975 e que, desde esta época, atua no Ceará.
Um dos principais argumentos de atração do Ceará frente às grandes metrópoles de dentro e de fora do Brasil que buscam os profissionais formados pelo ITA corresponde "ao custo de vida bem mais baixo somado a uma qualidade de vida, além de salários tão grandes quanto".

(Diário do Nordeste)