O jornalista gaúcho Jayme Copstein foi até o Supremo Tribunal Federal e deu um passo gigantesco para acabar com a chantagem que figurões engravatados praticam contra jornalistas e empresas jornalísticas, exigindo indenizações milionárias. O Supremo julgou improcedente a ação de um desembargador gaúcho contra Copstein e o jornal O Sul: Sua Excelência queria ser indenizado porque, a seu ver, Copstein tratou com ironia sua decisão de conceder regime semiaberto a Carlos Antônio Balengo da Silva, líder do PCC no Rio Grande do Sul.
Decidiu o Supremo: "Críticas a agentes públicos, por mais duras, contundentes ou mordazes que sejam, não implicam dano moral. Não geram indenização material, como têm pretendido e eventualmente conseguido em tribunais inferiores ações movidas contra jornalistas e empresas jornalísticas".
É importante: gente bem relacionada tenta fugir de críticas exigindo centenas de milhares de reais pelos danos causados à sua honra - que muitas vezes, convenhamos, não vale isso.