Não é comum um juiz usar palavrões ao sentenciar uma pessoa. Mas o juiz Howard Simms, de um tribunal superior da Geórgia, nos Estados Unidos, não se importou com o profissionalismo ou um suposto decoro judicial, ao proferir a sentença de condenação de uma mulher que ajudou o namorado a estuprar, por várias vezes, sua filha de oito anos e abusar sexualmente, de outras formas, da filha de seis.
“Eu não sei se eu já disse algum palavrão na minha função de juiz, mas você é provavelmente a puta mais desprezível que eu já encontrei na vida”, sentenciou o juiz, depois que a americana Amanda Arellano confessou sua culpa. E completou: “há um lugar especial no inferno para pessoas que fazem o que ela e o namorado fizeram”.
O juiz sentenciou a mãe das crianças a 30 anos de prisão, sem direito a livramento condicional. Cumprida a pena, será classificada como criminosa sexual pelo resto de sua vida. O namorado, Daniel Copeland, foi condenado no ano passado a 25 anos de prisão (menos tempo porque concordou em depor contra ela), também sem direito a livramento condicional. E também manterá a classificação perpétua de criminoso sexual, depois de cumprida a pena.