Nada melhor para ter ideia da importância da água para o corpo humano
do que fazer uma comparação com os ecossistemas. A água circula pelo
corpo como nos ecossistemas. Muita gente se preocupa em não poluir os
rios. A poluição também ocorre com as veis e artérias, causada por
diferentes fatores, entre elas alimentação inadequada e falta de água,
que prejudicam a saúde. Em tempos de ¨ calorão¨, como está ocorrendo em
diferentes municípios cearenses, que já sofrem com quatro anos de
estiagem, o consumo de água e a boa alimentação são vitais. No último
domingo, 4 de outubro, as temperaturas máximas foram registradas pela
Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) em Crateús, 39 graus, e 38
graus, em Barbalha, Iguatu, Jaguaribe e Sobral. “A desidratação
provocada pela perda excessiva de água, que pode ser por transpiração
exagerada e também por ingestão reduzida causam perda de peso, mucosas
secas, pulso fraco e rápido”, informa Vilma de Oliveira, nutricionista
da Secretaria da Saúde do Estado. Ela observa que a desidratação, com a
perda de 20% da água do corpo, pode ser grave, até causar óbitos.
Numa situação de temperatura normal a perda de água através do suor é
de 100 miligramas, por dia. Em tempos quentes chega a 1.400 miligramas,
o que comprova que altas temperaturas favorecem a perda hídrica por
meio do suor. E o corpo não tem capacidade de armazenar água. Precisa
ser hidratado permanentemente. Por dia, uma pessoa adulta deve ingerir
de 2 a 2,5 litros de água. A água é o maior componente do organismo.
Predomina em abundância. Uma pessoa adulta tem no corpo de 60% a 75% de
água. Essa quantidade varia de acordo com a idade e sexo. Varia também
em função da quantidade de tecido adiposo, das gordurinhas a mais que a
pessoa possui.
Além de beber mais água, com outras boas práticas simples as pessoas podem enfrentar as altas temperaturas e proteger a saúde.