quarta-feira, 26 de junho de 2024

PLENÁRIO DO TCE CEARÁ RECEBERÁ O NOME DO CONSELHEIRO ALEXANDRE FIGUEIREDO


Dedicação, alegria e envolvimento foram algumas das palavras proferidas pelos membros do Tribunal de Contas do Estado do Ceará na Sessão do Pleno, realizada nesta terça-feira (25/6), em momento de homenagem ao conselheiro decano Alexandre Figueiredo, que faleceu no dia 16 de junho. Na oportunidade, foi aprovada a proposta do colegiado para que o plenário do Tribunal, onde atualmente ocorrem as sessões presenciais, receba o nome do conselheiro Alexandre Figueiredo. A iniciativa busca ressaltar o impacto dos trabalhos do conselheiro ao longo dos seus quase 30 anos de atuação no TCE Ceará.  

O presidente do Tribunal, conselheiro Rholden Queiroz, propôs voto de pesar e homenagens, nos quais atributos e gestos do cotidiano foram lembrados pelo colegiado. “Duas características que sempre me marcaram muito no conselheiro são a alegria e o zelo. Ele lançou a semente da Escola de Contas [Instituto Plácido Castelo], regou, adubou, viu crescer e hoje é uma árvore frondosa que dá belos frutos. Fica a saudade e o legado do conselheiro Alexandre. É inevitável ficar triste, mas honraremos a memória tentando resgatar essa alegria dele”, declarou.


Alexandre Figueiredo

O conselheiro decano Luís Alexandre Albuquerque Figueiredo de Paula Pessoa faleceu no dia 16/6 (domingo). O presidente do TCE Ceará, conselheiro Rholden Queiroz, destacou na Portaria nº 417/2024 a trajetória de Alexandre Figueiredo, que além do devotado exercício profissional, exerceu as funções de presidente e vice-presidente da Corte de Contas e diretor-presidente do Instituto Plácido Castelo.

Natural de Sobral (CE), Alexandre Figueiredo tinha 66 anos. Foi empossado como conselheiro do Tribunal de Contas do Ceará em 29/6/95, após ser indicado por dez partidos políticos representados na Assembleia Legislativa (Alece).

Pós-graduado em Direito Constitucional, ingressou na política partidária em 1986, na sua primeira eleição para a Alece, pelo PMDB, quando recebeu a terceira maior votação para deputado estadual, sendo o quarto mais jovem. Marcou sua atuação como líder da bancada majoritária na Constituinte Estadual de 1989. Foi o deputado constituinte brasileiro que mais aprovou emendas, sendo o único que é autor de um capítulo completo – Da Política Agrícola e Fundiária, contendo 19 artigos.