Com dinheiro curto para gastar este ano devido às quedas sucessivas na arrecadação de impostos, e amarrado em 2010 pela legislação eleitoral, que proíbe novos convênios e repasses nos três meses que antecedem à eleição, o governo está adotando táticas para assegurar recursos ao longo do ano que vem, conta Cristiane Jungblut em reportagem publicada nesta segunda-feira em O GLOBO. A manobra visa deixar R$ 47 bilhões livres para 2010.
No Congresso, o governo corre para aprovar R$ 34 bilhões em créditos adicionais ao Orçamento deste ano e, assim, garantir mais verbas no ano que vem por meio dos chamados restos a pagar. O objetivo é manter, a partir de janeiro, a regularidade nos investimentos, em especial nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda que o Orçamento da União não seja aprovado até dezembro ou que a burocracia emperre novas autorizações.
No Congresso, o governo corre para aprovar R$ 34 bilhões em créditos adicionais ao Orçamento deste ano e, assim, garantir mais verbas no ano que vem por meio dos chamados restos a pagar. O objetivo é manter, a partir de janeiro, a regularidade nos investimentos, em especial nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda que o Orçamento da União não seja aprovado até dezembro ou que a burocracia emperre novas autorizações.