Duas construtoras, a ex-secretária de Educação e o ex-prefeito de Senador Sá, são citados na ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE). Isso, porque várias irregularidades foram observadas na gestão dos recursos provenientes do Fundef, após fiscalização pela Controladoria Geral da União (CGU).
O ex-prefeito de Senador Sá, Sancho Rodrigues de Oliveira, a Épura Engenharia Ltda, a ex-secretária de Educação de Senador Sá, Maria de Jesus da Silva e a V&J Construções e Engenharia Ltda têm o prazo de 15 dias para se manifestarem, após notificação da Justiça Federal.
O procurador da República em Sobral Ricardo de Magalhães de Mendonça identificou, nas investigações feitas, a utilização dos recursos do Fundef para pagamentos de despesas não relacionadas à manutenção do ensino fundamental, que resulta de um total de R$60.166,58.
Também foi observado que na gestão do ex-prefeito de Senador Sá, Sancho Rodrigues, houve a inexistência do processo de licitação para compra de materiais escolares com a utilização dos recursos do Fundef.
(Opovo)