
Já o deputado Roberto Mesquita (PV) pediu a retirada do requerimento, argumentando que a matéria do Executivo merece ser debatida. Para ele, o tamanho do terreno a ser doado (158 hectares), exige explicações sobre a destinação da obra, explicitando quais equipamentos deverão ser construídos no local. “Estou com sentimento de inveja de ver que outras cidades não têm o mesmo privilégio”, confessou, destacando que a cidade de Amontada está há cinco anos com uma rodovia para ser concluída.
Na mesma linha, o deputado Fernando Hugo (PSDB) sugeriu que a matéria viesse acompanhada de um esboço “dessa Amazônia” a ser doada ao município sobralense. “É preciso se ver o que vão fazer lá”, argumentou.
O líder do Governo, deputado Antonio Carlos (PT), explicou que a doação do terreno tem até sexta-feira (29) para ser aprovada na Casa, para não se perder os recursos a serem liberados pela Caixa Econômica Federal (CEF). Quanto à destinação do terreno, o parlamentar informou que a obra abrange a construção de uma escola, habitação de interesse social e urbanização da área. “É de interesse nobre”, ressaltou o líder do governo na casa.