Há muito mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã crendice, diria um político esperto como o “imortal” José Sarney, que jamais colocou o artefato indígena na cabeça temendo má sorte.
Lula nunca acreditou na lenda, tanto que em 1994, candidato à Presidência da República, aceitou o adorno de presente e perdeu para Fernando Henrique Cardoso. Enfim presidente, usou de novo em 2004, e logo em seguida estourou o escândalo dos Correios. Antes dele, o “senhor Diretas” dr. Ulysses também desafiou a chamada “maldição do cocar” e morreu pouco tempo depois num misterioso acidente de helicóptero. Tancredo Neves, candidato a presidente na abertura política, foi outro que ignorou a crendice popular, frustrando com sua morte o sonho de milhões de brasileiros. Até a falecida primeira-dama d. Ruth Cardoso escorregou e quebrou o braço, após colocar um cocar que ganhou de presente. Coincidência ou crendice, o cocar indígena tem uma longa história de “vítimas” na política brasileira. Com a inesperada doença de Lula revelada pelos médicos neste sábado (29), a “maldição” ressurge de novo desafiando Lula e agora também Dilma. Se, como diz outra lenda, Deus é brasileiro, e o velho ditado nacional nos assegura de que “só peru morre de véspera”, acreditar em “maldição do cocar” não passa pela cabeça de ninguém.
(Coluna do Claudio Humberto)
Lula nunca acreditou na lenda, tanto que em 1994, candidato à Presidência da República, aceitou o adorno de presente e perdeu para Fernando Henrique Cardoso. Enfim presidente, usou de novo em 2004, e logo em seguida estourou o escândalo dos Correios. Antes dele, o “senhor Diretas” dr. Ulysses também desafiou a chamada “maldição do cocar” e morreu pouco tempo depois num misterioso acidente de helicóptero. Tancredo Neves, candidato a presidente na abertura política, foi outro que ignorou a crendice popular, frustrando com sua morte o sonho de milhões de brasileiros. Até a falecida primeira-dama d. Ruth Cardoso escorregou e quebrou o braço, após colocar um cocar que ganhou de presente. Coincidência ou crendice, o cocar indígena tem uma longa história de “vítimas” na política brasileira. Com a inesperada doença de Lula revelada pelos médicos neste sábado (29), a “maldição” ressurge de novo desafiando Lula e agora também Dilma. Se, como diz outra lenda, Deus é brasileiro, e o velho ditado nacional nos assegura de que “só peru morre de véspera”, acreditar em “maldição do cocar” não passa pela cabeça de ninguém.
(Coluna do Claudio Humberto)