O Ministério da Saúde vai dispensar a exigência de
receita médica para a entrega de pílula do dia seguinte nos postos do SUS.
Protocolo com a orientação deverá ser publicado em julho. Para evitar a
gravidez, a pílula do dia seguinte deve ser usada no máximo até 72 horas depois
da relação sexual desprotegida. Em alguns locais, a pílula já é fornecida sem
exigência da receita. A pílula do dia seguinte começou a ser distribuída nos
serviços de atendimento do SUS em 2005 como um método de contracepção de
emergência. A ação da pílula depende do período do ciclo menstrual em que foi
tomada. Quando tomada na primeira fase do ciclo, ela impede a ovulação ou a
retarda de forma expressiva. Documento do Ministério da Saúde informa que,
quando tomada depois da ovulação, a pílula altera o transporte dos
espermatozóides e modifica o muco cervical - o que impediria a fecundação.
(Informações do Estadão)