A despeito das especulações, o governo já tem no prelo a nova reforma
previdenciária, ao qual a coluna teve acesso, informa Leandro Mazzini, na sua coluna Esplanada. A maior mudança é a
implementação da carência para recebimento de pensões nos casos de morte. Só
haverá benefício para órfãos e cônjuges com contribuição mínima de dois anos. O
mesmo período – dois anos de união estável comprovada – será determinado para o
direito a pensão no casamento. Será extinta a pensão vitalícia para as(os)
viúvas(os) jovens, para cônjuge com idade inferior a 40. Em 2011, o valor das
pensões bateu R$ 61,6 bilhões. A reforma, se concretizada, vai gerar economia
de R$ 1,8 trilhão ao Tesouro até 2050, diz o estudo.
''Em percentual do PIB, a despesa com pensões da Previdência cresceu de
1,1%, em 1995, para cerca de 1,5% do PIB em 2011'', alerta o documento. Pensões
por morte já respondem por 27,4% do estoque de benefícios da Previdência. O
Brasil é o único país onde não há carência de tempo de contribuição para os
casos.