Depois de se reunir por mais de uma hora com a presidente Dilma Rousseff
na tarde de segunda-feira (14), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
foi enfático ao reafirmar que o PSB permanece na base aliada governista em 2013
e que vai ajudar a enfrentar o momento de dificuldade econômica. Campos,
contudo, é uma esfinge ao falar de 2014, ano de eleição presidencial, e da sua
própria candidatura à presidente da República, que tem ganhado força dentro do
PSB, segundo a Folha de S. Paulo.
"Nós não estamos tratando de 2014 até porque não chegou a hora de
tratar de 2014. Estamos tratando de ajudar a presidenta Dilma a vencer o ano de
2013 com a unidade da nossa base", disse, desconversando também sobre a
possibilidade de o PSB desembarcar da base aliada governista em 2014.
Questionado se ele se considera preparado e dono
de características adequadas para ser o candidato à presidência da República,
Campos diz que se trata de uma pergunta ruim para ele próprio responder.
"Fica um negócio muito complicado você se fazer uma autoanálise nesse
momento", desconversou.