O volume de gastos secretos com cartões corporativos do governo federal executados pela Secretaria de Administração da Presidência da República aumentou 55,3% durante o ano de 2014 e chegou ao seu maior patamar desde a sua regulamentação, em 2001, ainda na era Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Somente no ano passado, foram gastos pela Secretaria de Administração da Presidência da República R$ 8,7 milhões. Esses dispêndios são mantidos sob sigilo “nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Normalmente, eles tratam das transações diretas executadas pela equipe da presidente da República Dilma Rousseff (PT) e vão desde hospedagens a gastos com alimentação, entre outros.