Parlamentares
que não renovaram seus mandatos nas últimas eleições e ministros que
não continuarão em seus cargos no segundo mandato aproveitaram os
últimos momentos de autoridade em 2014 para atender seus redutos
eleitorais.
O
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), preterido na
reforma ministerial, derrotado na eleição para governador do Rio Grande
do Norte, apresentou 14 emendas. A de maior valor – R$ 5,4 milhões –
destina-se a alocar recursos para obras de infraestrutura no Rio Grande
do Norte.
Em sua
despedida, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), destinou quase
toda sua quota para emendas ao Amapá, Estado pelo qual foi eleito. A
senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), empossada na semana passada ministra da
Agricultura, destinou R$ 3 milhões para “fomentar a produção
agropecuária e organizar o abastecimento de produtos agrícolas em
diversos municípios do Tocantins”.
O
deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) apresentou 24 emendas que chegam ao
limite dos recursos a que tem direito. R$ 1,524 milhão deve ser
repassado à Fundação Zerbini, mantenedora do Incor (Instituto do
Coração), em São Paulo, Estado que concentrou as emendas do petista que
não se reelegeu.
Cada
parlamentar tem um limite de R$ 16.324.600 para investir nos municípios,
sendo que metade deve ser destinada à saúde.(Da Agência Estado)