Faltando apenas dez dias para a Câmara dos Deputados bater o martelo em cima do seu novo xerife, o PDT criou um impasse, deixando o modelo da votação sob suspense: acionou na justiça contestando a votação presencial ao invés de remota, decisão tomada pela Mesa Diretora diante do agravamento da pandemia do coronavírus no País.
A ação já está no Supremo Tribunal Federal com relator escolhido, o ministro Luís Roberto Barroso, através de sorteio. A eleição está marcada para o próximo dia 1. A Casa tem se reunido e votado projetos remotamente desde março de 2020 por causa da pandemia. Os deputados participam das atividades por meio de seus celulares. Foi a forma encontrada de continuar funcionando sem promover aglomerações que poderiam ajudar a espalhar o coronavírus.
Na ação, o PDT pede ao STF que conceda uma medida liminar que derrube a decisão da Mesa Diretora. A legenda quer um “sistema híbrido” de votação, com a possibilidade do voto remoto ou presencial.
(Magno Martins)