O evento segue na contramão das recomendações das autoridades de saúde pública no mundo todo, uma vez que toda a orientação dos órgãos de saúde pública, em especial, da Organização Mundial de Saúde e Superintendência de Vigilância em Saúde, dentre outros, desde o início da pandemia, já estabeleceram regras quanto ao fornecimento de água potável, por meio de normas técnicas em que não se permite o uso de bebedouros, afim de que se evite o contato dos usuários com o equipamento.
A intrigante conduta alça relevância da necessidade de esclarecimentos, tanto porque os cuidados com a saúde pública estão no imperativo da responsabilidade de um gestor, quanto também porque, no caso de Itapajé, a gestora é médica e até a recente data de 5 de fevereiro, o município registrou 50.872 novos casos da doença.
Crítica necessária que não tornam deselegantes para a Dra. Gorete, do PSD, os lembretes de que esse tipo de bebedouro comunitário tem o uso proibido e de que o novo coronavírus, causador da Covid-19, é um agente relacionado a infecções respiratórias, que uma vez instalado no organismo humano, independentemente de apresentar-se com um quadro semelhante às demais síndromes gripais, a sua transmissão, com base na divulgação do conhecimento científico adquirido até o momento, tem essa sua instalação ocorrida ou facilitada justamente na entrada no trato respiratório, pelo contato direto com gotículas de secreções da boca ou do muco nasal, por exemplo, ou ainda pelo contato direto com as superfícies contaminadas.
Todos precisam desenvolver a consciência do seu papel para evitar a disseminação do vírus e envidarão todos os esforços para a proteção de pessoas, famílias e bens.