Prestes a assumir o cargo de
governadora, Izolda Cela (PDT)
deverá fazer poucas mudanças na estrutura da gestão deixada por Camilo Santana (PT).
Ainda vice-governadora, ela reforça que faz parte da gestão e que o governo
“segue até o dia 31 de dezembro”. Nem nos cargos mais estratégicos deverá haver
mudanças.
O principal deles, o comando da Casa Civil, será mantido
com o jornalista Chagas Vieira. A vice-governadora o convidou para permanecer
no cargo após a passagem de bastão. A ideia da nova gestora é manter o
alinhamento que vem funcionando atualmente.
A vice-governadora conversou com este colunista na noite
de quarta-feira (30) na inauguração da Estação das Artes, no Centro de
Fortaleza.
A necessidade a qual se refere a gestora considera
eventuais pedidos dos secretários para deixar os cargos seja por conta da
desincompatibilização da legislação eleitoral, que devem acontecer até o
próximo sábado, ou mesmo por razões pessoais.
ARTICULAÇÃO DO GOVERNADOR
A articulação para manutenção das bases confirma a
proximidade entre Izolda e Camilo e o alinhamento entre os dois em relação as
questões relacionadas à gestão estadual.
Dessa forma, Camilo Santana deixa o governo
mantendo os principais auxiliares nos postos originais. Camilo, mesmo fora,
terá influência na gestão estadual.
AGITAÇÃO NOS BASTIDORES
Há dois dias do fim do prazo para
desincompatibilização, ainda há movimentação no Palácio da Abolição para a
saída de secretários que possam vir a ser candidatos nas eleições de outubro.
Dois nomes chamam atenção neste momento: Nelson
Martins, assessor de relações institucionais, e Fernanda Pacobahyba,
secretária da Fazenda.
Nelson, filiado ao PT, é tido, nos bastidores, como
opção para uma eventual composição da chapa majoritária.
A secretária Fernanda, frequentemente elogiada pelo
governador, também pode ficar à disposição para a Eleição.