Presa há um ano sob suspeita de matar o pastor Anderson do Carmo, a deputada cassada Flordelis havia dado amplo controle de seu gabinete ao marido. Poucos meses antes de ser assassinado com 30 tiros, no início de 2019 Anderson geria o salário da deputada, circulava em áreas restritas a parlamentares e dizia ser um deputado extra.
As informações estão no livro “O plano Flordelis”, escrito pela jornalista Vera Araújo e que será publicada no próximo dia 24 pela editora Intrínseca.
Anderson do Carmo tinha uma resposta pronta quando era chamado por deputados de “47º deputado federal do Rio”: “Não são 513 deputados federais, são 514”.
(Guilherme Amado)