Nesta quarta-feira (7), o Governo do Ceará entregou os cartões de 2024 a representantes dos municípios cearenses durante solenidade no Palácio da Abolição, em Fortaleza. O investimento este ano é superior a R$ 180 milhões. O objetivo é garantir segurança alimentar e fazer com que o dinheiro circule na economia cearense, especialmente no interior do estado. “Este programa tem o objetivo de olhar, efetivamente, para as pessoas que mais precisam. E esse cartão de R$ 300 chega num momento muito importante. Eu quero agradecer demais a prefeitos e prefeitas pela validação. Que a gente possa fazer a entrega o mais rápido possível, porque as famílias precisam para comprar comida. Portanto, é muito importante que nós façamos isso no começo do mês”, ressaltou o governador do Ceará, Elmano de Freitas, que participou do evento de forma remota por ainda estar se recuperando de um problema de saúde.
Vice-governadora do Ceará e secretária das Mulheres, Jade Romero destacou que garantir que todos tenham acesso à alimentação é necessário e básico para que outras políticas governamentais sejam pensadas e postas em prática. “É a certeza de que nós estamos no caminho certo, de que a decisão do governador Elmano (de criar o Ceará Sem Fome) foi muito acertada. Segurança alimentar é a política mãe de todas as outras políticas. Nós não podemos falar em democracia, desenvolvimento econômico ou em nenhuma outra política enquanto tem irmãos e irmãs nossos passando fome”, disse Jade.
Critérios para receber o cartão
Os critérios para o recebimento do Cartão Ceará Sem Fome mudaram em relação a 2023, principalmente, por conta do incremento na economia com o novo Bolsa Família do Governo Federal. Para fazer parte do programa é preciso que a família seja beneficiária do Bolsa Família, com renda per capita de R$ 218, incluídos os valores recebidos do Bolsa Família, exceto o valor do Benefício Variável Nutriz (BVN) pago para famílias com bebês de zero a seis meses. Lia de Freitas, primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, explicou a mudança de critério para 2024.
As famílias devem ser, preferencialmente, chefiadas por uma mulher e prioritariamente com baixa escolaridade, além de ter em sua composição pelo menos uma criança ou adolescente de até 14 anos. Também não podem estrar com o benefício do Bolsa Família bloqueado ou suspenso e devem estar no Cadastro Único (CadÚnico) atualizado nos últimos 24 meses.