“A nossa prioridade é que esse paciente saia em aleitamento materno exclusivo”, explica a fonoaudióloga do HRN, Kelly Alves. Os pais da criança, o empresário Cristian Douglas de Albuquerque, 31, e a dona de casa Ruanny Suellen Gonçalves, 31, entendem que as terapias são importantes para o desenvolvimento do bebê. “Se ele sair daqui sem estimulação, vai ser difícil pegar a mama em casa”, define Gonçalves.
A Fonoaudiologia Neonatal trata os bebês para assegurar uma via de alimentação segura, oral, e diminuirmos o tempo de internação. O perfil dos pacientes são prematuros, bebês com disfunções orais, com má formação craniofaciais, principalmente com fissuras labiopalatinas, crianças que passam muito tempo em uso de sonda ou que precisem usar oxigenoterapia, além dos que foram entubados. “Esses pacientes podem ter problemas na laringe, o que pode gerar uma falta de coordenação entre sucção, deglutição e respiração. Por isso, é indicada uma avaliação fonoaudiológica”, explica Alves.