Três veículos da Comunicação da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) tiveram quatro trabalhos contemplados na entrega do 17º Prêmio Gandhi de Comunicação, na noite desta quarta-feira (11/12). A Alece FM (96,7 MHz), Revista Plenário Alece e Alece TV (canal 31.1) tiveram trabalhos reconhecidos durante premiação realizada no auditório da Faculdade Estácio, unidade Centro. O Prêmio Gandhi de Comunicação é uma promoção da Agência da Boa Notícia. Os veículos integram a Coordenadoria de Comunicação Social da Alece, sob o comando da jornalista Giselle Dutra.
Alece FM tem dois trabalhos reconhecidos
A Alece FM conquistou 1º e 3º lugares na categoria Radiojornalismo com as reportagens “Violência obstétrica: a dor que marca a alma feminina” e “Projeto Bem-Me-Quero: Uma Jornada de Empoderamento Feminino”, respectivamente. A diretora da Alece FM, Tarciana Campos, disse que, ao aprofundar esses temas, a rádio cumpre com um relevante papel social e de prestação de serviços. “Vencer o Prêmio Gandhi, voltado para a cidadania e a cultura de paz, é uma importante consequência desse trabalho, que busca contribuir para transformações na nossa comunidade”, afirmou.
Jocasta Pimentel, responsável por narrar, roteirizar, produzir e fazer edição de áudio da reportagem “Violência obstétrica: a dor que marca a alma feminina”, destacou a experiência. “A Alece FM se preocupa bastante em abordar temas sociais. Falar sobre esse tema traz uma perspectiva de falar sobre o parto humanizado. Segundo dados da Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres já sofreu algum tipo de violência obstétrica no Brasil”, revelou.
Para Jocasta, é importante dar visibilidade ao tema e propiciar que as mulheres e suas famílias conversem sobre o assunto. “O Prêmio Gandhi de Comunicação é o Oscar do jornalismo cearense”, definiu. Além de Jocasta, fizeram parte da equipe da reportagem Tarciana Campos, na edição de texto, e Ronaldo César, na sonoplastia.
Eveline Urano, jornalista que produziu e narrou “Projeto Bem-Me-Quero: Uma Jornada de Empoderamento Feminino”, explicou como foi fazer a reportagem. “Tratamos de mostrar o impacto que o projeto Bem-Me-Quero causou na vida de mulheres egressas do sistema penitenciário, dando a elas, por meio de um curso, ter referências para voltar ao mercado de trabalho”, afirmou.
Segundo Eveline, tudo deu tão certo que o projeto virou um curso que hoje é ofertado inclusive para servidoras da Alece. “É uma formação muito boa, que foi ampliada e hoje é ministrada pela master coach Viviane Vale”, contou a jornalista, destacando a experiência de ter feito o curso. Ela se disse feliz com a premiação e que alcançar o reconhecimento entre tantos grandes trabalhos "é uma bela vitória". Na equipe estiveram também Tarciana Campos, na edição de texto, Jorge Luiz, na edição de áudio, e Ronaldo César, na sonoplastia.
Revista Plenário Alece pauta resistência quilombola
Três veículos da Alece tiveram trabalhos reconhecidos - Foto: Pedro Albuquerque
A Revista Plenário Alece foi outro veículo premiado na 17ª edição do Gandhi. O webdoc "Resistir para Existir – Quilombos do Ceará" conquistou o segundo lugar na categoria Produtor de Conteúdo On-line. O jornalista Dídio Lopes, integrante da equipe que fez o trabalho, disse que a reportagem fortalece a identidade quilombola. “A construção dessa matéria teve como objetivos mostrar que existem essas comunidades em nosso Estado e reconhecer a luta e o legado desses povos”, afirmou.
Segundo Dídio, ser contemplado no Gandhi engrandece a Revista Plenário. “Somos um veículo que pensa de fora para dentro. Além de falar sobre assuntos da Casa, observamos o que acontece na sociedade e trazemos para o Parlamento. Ter esse trabalho reconhecido com prêmios engrandece a revista”, pontuou. A equipe do webdoc foi formada pelo próprio Dídio Lopes, na pesquisa e reportagem, Odério Dias, na captação e edição de imagens, Odério Dias e Billy Sipião (drone) e Alessandro Muratone (arte).
Trabalho da Alece TV tratou do impacto dos impostos
Na categoria Telejornalismo, a Alece TV ficou em terceiro lugar, com a reportagem “Como os impostos impactam negativamente na desigualdade social – a busca pela justiça tributária”. A jornalista Luciana Andrade disse que a matéria mostra como a forma de cobrança de impostos no Brasil afeta principalmente os mais pobres. “Os que ganham mais pagam menos impostos no País. Isso acentua a desigualdade social. Consultamos especialistas e economistas sobre questões como taxação de grandes fortunas, como e se devem ser feitas”, asseverou.
Luciana enfatizou que a pauta se relaciona diretamente com o que propõe o Prêmio Gandhi, que é estimular a cultura de paz. “Prêmios como Gandhi, que induzem o desenvolvimento humano e transformação social, validam e estimulam o nosso trabalho, além de reforçar a confiança em nós, profissionais da comunicação”, afirmou.
