segunda-feira, 29 de setembro de 2025

CEARÁ SEM FOME COMPLETA DOIS ANOS E É TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALECE

 

Programa Ceará Sem Fome, do Governo do Estado, foi o foco de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) na sexta-feira (26). Com o tema “Segurança alimentar e nutricional: dois anos do Programa Ceará Sem Fome”, o debate reuniu autoridades, gestores, parlamentares e a sociedade civil para avaliar os avanços e traçar o futuro da política de combate à fome no Ceará.

O deputado estadual Pedro Lobo (PT), proponente da audiência, destacou a importância de reconhecer o impacto da iniciativa: “O Ceará Sem Fome é uma política pública que tem transformado a vida de milhares de famílias em situação de vulnerabilidade. Tivemos a iniciativa dessa audiência para celebrar os bons números do programa, mas, sobretudo, para reforçar o impacto que ele tem na vida de quem mais precisa.”

A primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Programa, Lia de Freitas, apresentou um balanço das ações. Ela enfatizou que o Ceará Sem Fome vai além das medidas emergenciais, que incluem 1.300 cozinhas sociais distribuídas em todos os 184 municípios, o Cartão Ceará Sem Fome com auxílio de R$ 300 para mais de 47 mil famílias e campanhas de arrecadação de alimentos. O programa conta com eixos estruturantes focados na autonomia financeira dos beneficiários, como cursos de qualificação profissional e incentivo ao empreendedorismo.

“Nosso grande objetivo é devolver dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade e criar oportunidades para que os beneficiários conquistem sua autonomia financeira. Queremos que cada um deles tenha condições de transformar a própria vida e escrever uma nova história”, destacou Lia de Freitas.

Novidades e ampliação da Agricultura Familiar

Durante o evento, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Bráz, lembrou das últimas novidades, incluindo o lançamento do Prêmio Cozinhas Transformadoras 2025, que irá premiar as unidades de destaque no combate à fome. “Vamos entregar novos equipamentos às unidades gerenciadoras, fortalecendo o trabalho junto às cozinhas credenciadas”, afirmou.

Ele também ressaltou a proposta de ampliar de 30% para 45% o percentual mínimo de aquisição de produtos da agricultura familiar nas políticas de alimentação, fortalecendo a economia local.