“O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), interrompeu o recesso e foi pessoalmente a Brasília. A missão dele é comandar a operação no sentido de desarmar qualquer antecipação da reunião do Conselho de Ética ou atitude que possa jogar lenha na fogueira acesa sob a cadeira do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A primeira ordem de Renan foi um toque de recolher: ninguém se move até 3 de agosto. Até lá, dizem os peemedebistas, é “aguentar o tranco”, trabalhar nos bastidores e se preparar para a guerra entre os grupos da Casa, em agosto.
Cada grupo joga com o que tem e os aliados de Sarney se armam contra os adversários, reunindo fatos que poderiam constranger opositores. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG), por exemplo, não esconde que se debruçou sobre as últimas decisões do Senado para saber onde e como os acusadores de Sarney potencialmente cometeram deslizes ou irregularidades. As miras estão voltadas contra Demóstenes Torres (DEM-GO) e os tucanos Tasso Jereissati (CE), Arthur Virgílio e Sérgio Guerra (PE).
Cada grupo joga com o que tem e os aliados de Sarney se armam contra os adversários, reunindo fatos que poderiam constranger opositores. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG), por exemplo, não esconde que se debruçou sobre as últimas decisões do Senado para saber onde e como os acusadores de Sarney potencialmente cometeram deslizes ou irregularidades. As miras estão voltadas contra Demóstenes Torres (DEM-GO) e os tucanos Tasso Jereissati (CE), Arthur Virgílio e Sérgio Guerra (PE).