domingo, 4 de abril de 2010

DOM ALDO É CONTRA PADRES NA POLÍTICA

Uma nota normativa editada pela Arquidiocese da Paraíba vem causando polêmica por atacar uma prática comum na Paraíba - a participação de sacerdotes na atividade política, proibindo os clérigos como padres e frades, de se filiarem a partidos, se candidatar a cargos eletivos, participar de atividades político-partidárias e, se forem filiados a legendas, ficam proibidos de assumir cargos públicos remunerados.
A pena definida pela Igreja é a suspensão do uso de Ordens na Circunscrição Eclesiástica da Arquidiocese. Na prática, não poder realizar celebrações e quaisquer funções eclesiásticas. Para o arcebispo da Paraíba, dom Algo Pagotto, que elencou os sete “pecados capitais” da relação entre a Igreja e a política partidária, a proibição acabou com um constrangimento pelo qual a Igreja passava, ao dirimir de vez a questão.
Os principais “pecados” seriam justamente os três principais pontos explicitados na nota normativa: filiação de clérigos a partidos políticos; disputa de clérigos a cargos eletivos; e a terceira restrição que se divide em duas, sobre a participação deles em atividades político-partidárias e em cargos públicos remunerados.
Usar o nome da Igreja para se promover politicamente ou se beneficiar em eleições é outro “pecado”. O penúltimo “pecado” seria, segundo dom Aldo, assumir o partido como único detentor da verdade.
O objetivo principal, contudo, segundo dom Aldo, é evitar que candidatos usem a Igreja para se beneficiar nas eleições, mesmo que indiretamente.
(Site pbagora)
Em tempo: Caso Dom Aldo ainda fosse Bispo de Sobral, o deputado federal, Pé. José Linhares, além de muitas dificuldades que enfrenta no laçamento de mais uma candidatura, teria mais essa ou até mesmo em respeito a uma determinação da igreja, ficaria fora da disputa eleitoral em 2010.