Os dez órgãos do segundo escalão mais disputados pelos partidos que apoiam a presidente Dilma Rousseff tiveram de responder à Controladoria-Geral da União (CGU) por irregularidades no repasse de R$ 1,35 bilhão a Estados, municípios e entidades nos últimos quatro anos.
O órgão mais comprometido foi o Fundo Nacional de Saúde. De 2007 até 2010, a CGU concluiu que R$ 663,12 milhões dos repasses do FNS tiveram algum tipo de irregularidade nos pagamentos a conveniados do Sistema Único de Saúde e Autorização para Internação Hospitalar, desvios de finalidade e não prestação de contas. O levantamento foi feito com base nos últimos quatro anos, porque os partidos em torno de Dilma hoje já formavam a aliança que garantiu a reeleição do então presidente Lula.