
No raciocínio do ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, a quem Dilma terceirizou a condução política de seu governo, é hora de jogar duro para mostrar força, sob pena de perder o controle político de uma base voraz e em permanente disputa por espaços na estrutura estatal.
Para se impor o governo fez dois movimentos historicamente eficazes em início de mandato: adiou as nomeações do segundo escalão para após a votação e avisou que o voto contra será considerado dissidente. É muito provável que funcione agora enquanto a moeda de troca é forte.