Somente
em 2011, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou 2.671 gestores, entre
prefeitos, vereadores, governadores, deputados, secretários e diretores de
órgãos públicos, pelo desvio de R$ 1,41 bilhão dos cofres da União. Eles foram
multados em R$ 43 milhões e, pela Lei Ficha Limpa, estariam inelegíveis por
oito anos, assim como os condenados pelos Tribunais de Contas dos Estados por
irregularidade insanável. Mas projeto em tramitação no Congresso revoga artigo
da Ficha Limpa e torna inelegível apenas o gestor que tiver contas reprovadas
em definitivo pela Justiça. A Ordem dos Advogados do Brasil, a
Associação dos Magistrados do Brasil e a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil já se manifestaram contra o projeto. Outra proposta libera candidaturas
de quem teve reprovadas pela Justiça Eleitoral contas de campanhas anteriores,
os contas-sujas.(Informações do Zero Hora)