Começa a bolsa de apostas para saber quem integrará o ministério de Marina Silva, caso a tendência nas pesquisas não se altere nos próximos dois meses e ela vença as eleições. A coluna conversou com dirigentes partidários que tem convivido com a ex-senadora de forma intensa. A informação é de Mônica Bergamo, hoje, na Folha de S.Paulo.
Eles afirmam -- continua a colunista -- que Marina fará um governo 'tipo Itamar [Franco], com as mesmas maluquices, e de transição'. Vai pedir ajuda 'de todos os brasileiros para recuperar a política, vai convocar pessoas com experiência e nome limpo', diz um socialista. O lado bom: ganha a opinião pública. O lado ruim: perde o Congresso Nacional.
Ao repetir que convocará o 'banco de reservas' de cada partido, e elogiar repetidamente José Serra, do PSDB, Pedro Simon, do PMDB, Cristovam Buarque, do PDT, e Eduardo Suplicy, do PT, por exemplo, ela já está, no entendimento de um dos dirigentes, divulgando a sua lista de ministeriáveis, que começa a tomar forma e atualmente, com nomes de oito legendas, seria a listada abaixo:
- Walter Feldman (Rede-SP) - Casa Civil
- Beto Albuquerque (PSB-RS) - Transportes
- Cristovam Buarque (PDT-DF) - Educação
- José Serra (PSDB-SP) - Saúde
- Eduardo Suplicy (PT-SP) - Direitos Humanos
- Sérgio Xavier (PV-PE) - Meio Ambiente
- João Paulo Capobianco (Rede) - Cidades
- Eduardo Giannetti - Fazenda
- Miro Teixeira (Pros-RJ) - Comunicação
- Neca Setubal (Rede) - Cultura
- Luiza Erundina (PSB-SP) - Desenvolvimento Social
- Roberto Freire (PPS) - Justiça
- Pedro Simon (PMDB-RS) - Relações Exteriores