Confere-se o destaque do reconhecimento de críticos e jornalistas do cenário político de renome no estado do Ceará, que constata o desempenho do proeminente trabalho do Vice-Presidente Nacional do Progressistas, com uma presença atuante e de grande visibilidade entre governos, certificando a nota:
Correligionário de Lira, AJ Albuquerque ganha proeminência
com o novo presidente da Câmara. Ele é filho do deputado estadual licenciado
Zezinho Albuquerque (PDT), atualmente secretário das Cidades de Camilo Santana
(PT). AJ é filiado ao PP de Lira, sigla que, no Ceará, é satélite do grupo
Ferreira Gomes e controlada por Zezinho. No Estado, a condução da legenda é
clara. Mas, em Brasília, AJ alça voos de forma autônoma. E causa incômodos para
os lados de Sobral.
Zezinho, por sua vez, emite alguns sinais de que não estaria
muito satisfeito na Secretaria das Cidades. Em que pese a pasta ser uma máquina
de obras, com intervenção pulverizada nos 184 municípios. Mas Zezinho já foi
três vezes presidente da Assembleia, de forma consecutiva. Ninguém nunca
comandou o Legislativo cearense por tanto tempo. Já teve mais protagonismo na
política estadual. Ele sempre foi visto como um articulador político crucial no
grupo Ferreira Gomes. A pessoa que tem na cabeça o mapa eleitoral e de apoios
nos municípios. Os movimentos cada vez mais autônomos de AJ indicam que há na
família certo desalinhamento em relação às posições nacionais do grupo.
Aliás, chama atenção o crescimento político de AJ em
Brasília. Deputado federal em primeiro
mandato, ele se move com desenvoltura. Vem de uma realidade bem menos
cosmopolita. Entre 2013 e 2016, foi prefeito de Massapê. Em 2016, ainda com o
nome político Antônio José, perdeu a reeleição para o tio, João Jacques
Albuquerque, que, neste ano, perdeu a própria reeleição para a sobrinha Aline
Albuquerque, irmã de AJ.
Domingos Neto é outro governista no Ceará e em Brasília
também – em que pesem serem governos de linhas bem opostas. É próximo ao
Governo Bolsonaro, mas a família faz política no Ceará ao lado dos Ferreira
Gomes e do governador Camilo Santana. Isso de 2018 para cá, após terem rompido
feio em 2016, em movimento que vitimou o hoje extinto Tribunal de Conta dos
Municípios (TCM)."