Valor de R$ 2,8 bilhões em 2021 foi 13,3% e 21,9% superior que 2019 e 2020, respectivamente
De outubro a dezembro, a companhia registrou
receita bruta de R$ 946,8 milhões, crescimento de 19,1% comparado com o quarto
trimestre de 2019, quando não havia os impactos da pandemia no mercado.
Assim, as marcas do grupo avançaram no Brasil e no
exterior, contribuindo para os resultados da empresa. Clube Melissa, por
exemplo, ganhou 45 novas unidades, passando para 391 lojas. “Também avançamos
com o processo de internacionalização da Melissa. Encerramos o ano com cinco
Clubes Melissa em território norte-americano, além de outras 136 lojas
exclusivas Melissa distribuídas em diversas regiões do mundo”, observa o
executivo.
O fortalecimento das vendas internacionais e o mix
de maior valor agregado, combinados aos reajustes de preços concedidos,
permitiram alcançar uma receita bruta/par superior em 14,0% e 11,6% em relação
ao quarto trimestre em 2019 e 2020, respectivamente, contribuindo para mitigar
o impacto do aumento de preços das matérias-primas e da mão de obra na margem
bruta.
Outro aspecto que merece destaque é a conclusão da
internalização de todas as lojas on-line das marcas da Grendene. Desde que a
companhia passou a operar com todas as marcas em plataformas proprietárias,
houve expressivos crescimentos de vendas nas plataformas digitais.
O EBIT recorrente foi de R$ 415,6 milhões, em
comparação a R$ 335,6 milhões em 2019, e a R$ 372,2 milhões, em 2020. Já
a margem EBIT recorrente anual cresceu 1,5 p.p. frente a 2019 e caiu 1,9 p.p.
ante 2020. No trimestre, o EBIT recorrente atingiu R$ 176,1 milhões, ante
R$ 154,8 milhões (+13,8%) no 4T19 e R$ 227,8 (-22,7%) no 4T20.
Albuquerque avalia que o desempenho apresentado ao
longo de 2021 foram positivos. “Encerramos o ano com um sólido resultado, mesmo
diante de um ambiente adverso. Os números apresentados hoje refletem nossos
esforços para promover um crescimento sustentável de longo prazo, ainda que
diante de um ambiente volátil no curto prazo, provocado pela COVID-19.”
O executivo também projeta um ano desafiador, mas
com grande potencial de crescimento. “Está claro, que 2022, também será
desafiador dado o cenário atual, mas não estamos desanimados. Pelo contrário,
acreditamos num ano de crescimento de vendas, volume e recomposição de
margens.”