quarta-feira, 2 de março de 2022

GRENDENE REGISTRA RECEITA BRUTA MAIOR QUE NOS DOIS ANOS ANTERIORES

 Valor de R$ 2,8 bilhões em 2021 foi 13,3% e 21,9% superior que 2019 e 2020, respectivamente


A Grendene encerrou 2021, ano em que completou meio século de história, em forte ritmo de retomada após o momento mais crítico da pandemia. O acumulado de receita bruta, em 2021, foi de R$ 2,8 bilhões, 13,3% e 21,9% acima de 2019 e de 2020, respectivamente.

De outubro a dezembro, a companhia registrou receita bruta de R$ 946,8 milhões, crescimento de 19,1% comparado com o quarto trimestre de 2019, quando não havia os impactos da pandemia no mercado.  


No acumulado do ano, a receita bruta oriunda das exportações foi de R$ 686,3 milhões, 28,6% e 59,2% acima de 2019 e de 2020, respectivamente. Foram embarcados 32,9 milhões de pares no ano, um aumento de 6,6% ante 2019 e de 26,6% versus 2020. “A comercialização de uma excelente coleção, a nomeação de novos distribuidores internacionais e a penetração em diversos canais de autosserviço em inúmeros países trouxeram novas oportunidades comerciais à Grendene. Adicionalmente, existe um movimento no mercado internacionais em que as empresas estão buscando diversificar seus fornecedores, buscando reduzir a dependência de fornecedores chineses. Este fator, aliado ao aumento do frete internacional, principalmente da China e aos problemas globais das cadeias de produção, tem trazido ótimas oportunidades para a Grendene”, afirma Alceu Albuquerque, diretor de Relações com Investidores da Grendene.

Assim, as marcas do grupo avançaram no Brasil e no exterior, contribuindo para os resultados da empresa.  Clube Melissa, por exemplo, ganhou 45 novas unidades, passando para 391 lojas. “Também avançamos com o processo de internacionalização da Melissa. Encerramos o ano com cinco Clubes Melissa em território norte-americano, além de outras 136 lojas exclusivas Melissa distribuídas em diversas regiões do mundo”, observa o executivo.

O fortalecimento das vendas internacionais e o mix de maior valor agregado, combinados aos reajustes de preços concedidos, permitiram alcançar uma receita bruta/par superior em 14,0% e 11,6% em relação ao quarto trimestre em 2019 e 2020, respectivamente, contribuindo para mitigar o impacto do aumento de preços das matérias-primas e da mão de obra na margem bruta.

Outro aspecto que merece destaque é a conclusão da internalização de todas as lojas on-line das marcas da Grendene. Desde que a companhia passou a operar com todas as marcas em plataformas proprietárias, houve expressivos crescimentos de vendas nas plataformas digitais.

O EBIT recorrente foi de R$ 415,6 milhões, em comparação a R$ 335,6 milhões em 2019, e a R$ 372,2 milhões, em 2020.  Já a margem EBIT recorrente anual cresceu 1,5 p.p. frente a 2019 e caiu 1,9 p.p. ante 2020.  No trimestre, o EBIT recorrente atingiu R$ 176,1 milhões, ante R$ 154,8 milhões (+13,8%) no 4T19 e R$ 227,8 (-22,7%) no 4T20.


O resultado financeiro atingiu R$ 54,8 milhões no trimestre, avanço de 17,3% frente ao 4T19 e retração de 40% ante o 4T20. No acumulado do ano, o resultado financeiro recorrente alcançou R$159,2 milhões, queda de 10,6% contra 2019 crescimento de 15,9% versus 2020.

Albuquerque avalia que o desempenho apresentado ao longo de 2021 foram positivos. “Encerramos o ano com um sólido resultado, mesmo diante de um ambiente adverso. Os números apresentados hoje refletem nossos esforços para promover um crescimento sustentável de longo prazo, ainda que diante de um ambiente volátil no curto prazo, provocado pela COVID-19.”

O executivo também projeta um ano desafiador, mas com grande potencial de crescimento. “Está claro, que 2022, também será desafiador dado o cenário atual, mas não estamos desanimados. Pelo contrário, acreditamos num ano de crescimento de vendas, volume e recomposição de margens.”