O governo federal aprovou, via Lei Rouanet, ao menos R$ 29,4 milhões, nos últimos quatro anos, a
projetos de empresas ligadas a pessoas que estariam inabilitadas, revela
auditoria da Controladoria-Geral
da União (CGU).
Os projetos foram aprovados entre agosto de 2018 (fim do governo Temer)
e janeiro de 2021. O maior período no qual foram constatadas potenciais
irregularidades, portanto, abrange a gestão do ex-secretário especial de
Cultura Mario Frias e do ex-secretário Nacional de
Incentivo e Fomento à Cultura André Porciuncula, que se vangloriam na internet
de supostamente terem acabado com a “mamata” e irregularidades no setor
artístico.
A auditoria da CGU aponta
falhas em “todas as áreas e fases” da gestão do Programa Nacional de Apoio à
Cultura (Pronac), nome oficial da Lei Rouanet.