segunda-feira, 18 de julho de 2022

FALTA DE LEGISLAÇÃO FEDERAK DIFICULTA COMBATE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA


“Senti como se tivessem roubado meu parto.” É assim que Maria Gabrielli Andrade, 25, descreve o episódio de violência obstétrica que viveu, há dois anos. Ela lembra que teve que aguentar, desde piadas duvidando da capacidade dela de dar à luz, até a falta de amparo — quando teve um pedido de analgesia negado.

É direito da mãe pedir a administração de analgésicos em qualquer fase do parto. Restrições físicas, violências psicológicas ou qualquer tipo de apropriação indevida do corpo da mulher pelos profissionais da assistência antes, durante, ou após o momento de dar à luz configuram violência obstétrica.

caso do médico anestesista Giovanni Quintella, preso em flagrante por estuprar uma paciente durante a cesariana, reacendeu os debates sobre os diversos tipos de agressões que a mulher pode sofrer enquanto está em período de “vulnerabilidade relativa” ocasionada pela gravidez.