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O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), apontou que sua tarefa, no momento, é unir, não separar, o Partido dos Trabalhadores para lançar o melhor nome na pré-campanha por Fortaleza. “Minha tarefa como governador é buscar juntar, não alimentar problemas ocorridos”, disse.
Na ocasião, o petista se referia a ex-prefeita Luizianne Lins (PT). “A companheira Luizianne é muito importante para todos nós, seja como deputada, ex-prefeita ou liderança, assim como todas as lideranças do PT”, disse ao citar os que seguem na corrida por essa vaga de pré-candidato. A fala foi dada na cerimônia de assinatura da ordem de serviço de construção de lotes da Transnordestina.
Mais que isso: Elmano também aproveitou para assumir que esteve, no último sábado, 20, com a direção estadual do PT justamente para ouvir críticas sobre a sua atual administração. “Acho que a gente precisa dialogar mais. A minha missão no partido é unir, tanto o partido, como os aliados”, seguiu.
Luizianne X Camilo
Na ocasião, Elmano tentou fazer o meio de campo e explicar toda a questão envolvendo Luizianne e Camilo. Recentemente, a ex-prefeita enfatizou que Camilo nunca a ajudou em nada “do ponto de vista político”.
“É uma relação a ser construída, não sei nem dizer direito, porque, na verdade, eu estou onde eu sempre estive. Se houve alguma mudança de lugar, na política, não fui eu que mudei”, seguiu a cearense. A declaração foi dada, na última semana, ao jornal O Povo.
No evento de hoje, Elmano finalizou: “E que fique claro: a minha amizade com a Luizianne é para além dessas situações. Somos amigos e militantes há mais de 30 anos. Isso não se quebra de maneira nenhuma”.
Ausência de Luizianne no evento com Lula
Por outro lado, Luizianne surpreendeu a todos quando não compareceu ao evento com o presidente Lula (PT) na última, sexta-feira, 19. De acordo com a assessoria da petista, sua ausência se deve ao tratamento que recebeu no evento anterior com o presidente, também coordenado pelo MEC, administrado pelo senador Camilo.
Em nota, foi dito que a cearense “foi impedida de entrar no acesso das autoridades e proibida de subir no palco onde estava o presidente”.
“A deputada não irá se submeter a isto novamente, pois já basta de tanta violência política contra ela, que sempre foi apoiadora do presidente Lula, mesmo quando ele estava encarcerado na PF de Curitiba”, finalizou a assessoria da ex-prefeita.
