Desde sua reativação, a comissão tem se consolidado como um espaço fundamental para debates e reflexões sobre a situação das mulheres no Brasil, promovendo avanços significativos em pautas urgentes relacionadas à violência de gênero.
Apesar do impacto positivo, a CMCVM possui um prazo definido para encerramento, conforme previsto na resolução que a criou. Para a senadora, essa limitação é um obstáculo diante da necessidade de garantir uma atuação permanente em defesa dos direitos das mulheres.
“Nosso objetivo não é apenas responder às demandas urgentes, mas principalmente construir um futuro onde os direitos das mulheres sejam respeitados e a violência de gênero não tenha mais lugar”, destacou Augusta Brito.
Com essa visão, a senadora anunciou que já encaminhou ao Plenário uma proposta para a criação de uma Comissão Permanente dos Direitos da Mulher no Senado Federal. A iniciativa busca assegurar um espaço institucional dedicado à promoção da igualdade de gênero e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra mulheres, ampliando a abrangência e a durabilidade das ações legislativas voltadas para essa causa.
“Esta é uma luta de todos nós, pelo Brasil que queremos e pelo mundo que merecemos”, afirmou a parlamentar, reforçando a importância da união de esforços para transformar a realidade das brasileiras.
A criação da Comissão Permanente dos Direitos da Mulher será um marco na história legislativa do país, contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas e o avanço na luta por igualdade e justiça.