“A senadora Patrícia Saboya (PDT) parece não ter superado traumas da última campanha eleitoral, quando disputou a Prefeitura de Fortaleza e perdeu para Luizianne Lins (PT). A parlamentar adotou um discurso de confronto com a cúpula estadual da legenda que, por meio do seu presidente regional, André Figueiredo, tenta aproximação com o governador Cid Gomes (PSB), admitindo apoiar sua reeleição.
“Eu, pessoalmente, não acho adequado que a gente vá aderir ao governo Cid faltando pouquíssimo tempo para terminar esse governo. Não acho que há cabimento, não acho que a sociedade vá entender, até porque, seis meses atrás, o governador Cid mostrou claramente opção por outra candidatura, que não era a do PDT. Portanto, faço coro ao deputado estadual Heitor Férrer e outros membros que não veem cabimento algum ou adesão numa hora dessas”, avaliou.
“Eu, pessoalmente, não acho adequado que a gente vá aderir ao governo Cid faltando pouquíssimo tempo para terminar esse governo. Não acho que há cabimento, não acho que a sociedade vá entender, até porque, seis meses atrás, o governador Cid mostrou claramente opção por outra candidatura, que não era a do PDT. Portanto, faço coro ao deputado estadual Heitor Férrer e outros membros que não veem cabimento algum ou adesão numa hora dessas”, avaliou.
Já Cid Gomes preferiu não comentar as declarações da senadora. “Pergunte ao irmão dela aí. Na ausência dela, o irmão dela é quem deve falar. Eu não vou me pronunciar sobre isso”, disse. O irmão de Patrícia, Plínio Saboya, vinha chegando no momento à sala em que ocorria a entrevista com Cid, no Palácio Iracema, por ocasião da assinatura da ordem de serviço para fabricação dos trens do Metrofor. Plínio, que é diretor de Operação e Manutenção do Metrofor, ao perceber o assunto, deu meia volta e fechou a porta.”
Fonte:Opovo