domingo, 9 de janeiro de 2011

A PRIMEIRA ATITUDE FOI POLÍTICA

Ele havia amornado, porém nos últimos dias recrudesceu. O debate político, mesmo que ainda insipiente, com os derradeiros fatos – renúncia de Leônidas Cristino e posse de Clodoveu Arruda na PMS e eleição e posse de João Alberto na presidência da Câmara Municipal – ganhou espaços na rodas sociais e entre os que pelo tema se interessam. Outro fato que tem servido de combustível para o debate político na Terra de Dom José é o possível aumento no número de vereadores a partir de 2013. Nesse artigo não entrarei no mérito da questão.
Diversos partidos políticos com atuação na Princesa do Norte, através de suas direções, têm se posicionado favorável ao aumento máximo no número edis para próxima legislatura, 21 vereadores. Até o momento, o último partido a abraçar a causa dos 21 vereadores foi o PT, provavelmente movido pelo legítimo interesse de voltar a ter representante na Casa do Povo.
Frente ao próprio interesse partidário não há nenhuma novidade no posicionamento do Partido dos Trabalhadores. Para os observadores mais atentos o que chama atenção mesmo na reunião petista que deliberou sobre o tema, ocorrida na última sexta-feira (07 de janeiro), foi o voto do filiado Clodoveu Arruda, favorável ao número máximo de 21 parlamentares.
Em política quase tudo é simbologia. Clodoveu, experiente nas lides políticas, sabe bem disso. Quem votou favorável ao número de 21 vereadores não foi um filiado comum, foi o prefeito da cidade, chefe de outro poder, o Executivo.
Resta saber como os atuais 12 vereadores, que ao que tudo indica, em sua grande maioria, são favoráveis que Sobral tenha o número máximo de 17 edis, interpretarão o voto e, sobretudo, a sinalização política do Exmo. Prefeito.
Por Herbert Lobo
Administrador, pós-graduado em administração pública municipal.