quarta-feira, 4 de abril de 2012

EM MASSAPÊ: DEZ ERROS POLÍTICOS DO DEP. ZÉ ALBUQUERQUE

1º Erro: Nas eleições de 2010, quando o principal partido de oposição em Massapê (PSB) precisava apresentar coesão, o Dep. Zé Albuquerque começou a implantar a discórdia, pois sabedor que Jacques Albuquerque (seu irmão) já tinha uma candidata a Deputada Federal, Gorete Pereira, trouxe um outro candidato a Dep. Federal, Balman, para concorrem entre si com o único intuito de aniquilar o irmão definitivamente do processo eleitoral massapeense, fato improvável, posto que nem mesmo as derrotas seguidas de Jacques, conseqüência da hegemonia do PSDB no Ceará, conseguiram. Que se enfatize: Gorete Pereira superou Balman em mais de mil votos.
2º Erro: Quando a maioria dos partidários da oposição reclamam a presença do Dep. Zé Albuquerque em Massapê em face de sua permanente ausência, o deputado é reconhecido pela sua atuação em outros municípios, fato que já lhe rendeu merecidamente o cognome de Zezinho de Iguatu.
3º Erro: O patrocínio vergonhoso de uma onda de deterioração pública contra o irmão Jacques Albuquerque por interpostas pessoas que se dizem ligadas ao deputado com o objetivo de afetar o apelo político de que ainda é detentor o ex-prefeito.
4º Erro: A crença de que liderança é resultado do binômio poder político e poder econômico, e assim, os pobres mortais de Massapê estariam inclinados ao seu comando, por ser o Deputado possuidor de tais poderes. Que se diga, possui sim os poderes político e econômico, liderança não.
5º Erro: Menosprezo ao Poder Legislativo local, principalmente, com os edis de oposição como, se ao receber o apoio desses, estivesse ele lhes prestando um favor em aceitá-los em seu pequeno grupo de liderados..
6º Erro: Entrega da coordenação política da oposição a pessoas que são conhecidas, em Massapê, pelo destempero e capacidade de desagregação
7º Erro: Determinar que o seu filho Antônio José (o Jovem) posto que ainda não tem nenhuma qualificação (empresário, médico, advogado ou outra) com sua vaidade de Jovem fosse o coveiro do tio Jacques Albuquerque, demonstrando publicamente a cisão dos Albuquerques, que já havia começado nas eleições gerais de 2010.
8º Erro: Pensar que o simples eleitor desta Serra Verde não sabe reconhecer uma traição, principalmente se for subliminar como a presente e assim todos correriam para aplaudir o Jovem Antônio José, a bandeira da esperança ou da traição.
9º Erro: Acreditar que o poder é eterno e por mais poder, triturar até um ente querido do qual é devedor. O poder não é eterno, basta a lição do ex-deputado Luiz Pontes que só lhe resta a Prefeitura de Massapê, só competindo aqui a esse uma justa ressalva: de que não consta em sua trajetória a mácula de ter traído algum de seus familiares, pelo menos publicamente.
10º Erro: Pensar que depois de tudo, possa ter seu irmão Jacques como coadjuvante da candidatura de seu filho, aceitando o posto de vice e algumas merrecas do seu vasto poder econômico.
CONCLUSÃO: Esses dez erros políticos provincianos podem custar caro ao deputado não só no que se refere as suas pretensões no Município como também àquelas mais a nível de Estado. Assim, mesmo que Massapê não seja tão importante politicamente, sejamos justos, o Zezinho é de Massapê, sua cidade natal, não é de Iguatu, logo os erros daqui terão mais força para ganhar um contorno estadual.
(Fonte: Blog do Adrian Márcio)