Mesmo começando em maio, como o
presidente do STF, Carlos Ayres Britto, gostaria, é possível que o julgamento
do mensalão se arraste por toda a campanha eleitoral, prevê Ilimar Franco,
em sua coluna do Globo: ''Além dos pedidos de vista para que os ministros
estudem detalhadamente o processo, há o risco de dois deles serem substituídos
ao longo do julgamento. Cézar Peluso se aposenta compulsoriamente em setembro
e, Ayres Britto, em novembro. A presidente Dilma poderá ter que escolher novos
ministros durante o julgamento. Se isso ocorrer, o processo se arrastará ainda
mais porque os novatos poderão pedir tempo para se familiarizar com os autos.''