O PSD do prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab, admite o risco de sofrer uma debandada de políticos e
projeta uma fusão com o PSB caso não consiga ampliar seu tempo de TV e seu
acesso a recursos do Fundo Partidário. O pedido começou a ser julgado pelo
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no mês passado. Dois ministros votaram a
favor e um se opôs ao pleito do novo partido. A sigla quer receber os
benefícios na mesma proporção dos votos dados em 2010 à sua bancada atual na
Câmara -na ocasião, os deputados integravam outras legendas. Houve pedido de
vista e o julgamento não tem prazo para ser retomado. Ainda faltam os votos
de quatro ministros.
O secretário-geral do PSD, Saulo
Queiroz, aposta na vitória no Justiça, mas defende a fusão em caso de revés.
"Se o partido não tiver tempo de TV, temos que nos reunir rapidamente.
Não se pode descartar hipótese de fusão com o PSB. É um jeito de tentar sobreviver",
afirma. Queiroz lembra que a união com o PSB do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, estava na origem do PSD, mas não avançou. Segundo o
dirigente, as duas siglas têm "parceria extremamente gratificante".
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