O
ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) afirmou na sexta-feira
(8) que “não tem a menor importância” o desafio feito pelo governador Cid Gomes
(Pros) na última quarta-feira (6) para ver qual deles fez mais pelo Ceará como
governante.
“Desde
que eu tinha 10 anos que eu não faço desafio. Não tem a menor importância. O
importante é o Estado do Ceará, os projetos para o Estado, a democracia, que
cada um tenha o direito de opinar, que exista oposição e situação, que cada um
se manifeste da maneira que quer e, no conjunto dessas coisas, o Estado vá
melhorando, progredindo. Isso que é importante”, disse Tasso, na noite dessa
sexta-feira, ao chegar ao La Maison Buffet para a festa anual da Cooperativa da
Construção Civil do Ceará (Coopercon), que o agraciou com o prêmio
Personalidade do Ano.
“Tasso me
agrediu”
Enquanto
Tasso era homenageado ali, Cid e seus aliados participavam, no Clube dos
Diários, do primeiro encontro de confraternização do Pros no Ceará. Ao ser
questionado sobre Tasso, o governador se adiantou ao fim da pergunta do
repórter, disse que não acrescentaria nada ao que escreveu no Facebook e
repetiu que foi “agredido” por Tasso na propaganda do PSDB na televisão.
“Minha
nota é autoexplicativa. Primeiro, eu nunca agredi, não quero e respeito. Ele
foi que me agrediu. Dei a minha resposta, fiz um desafio para a população do
Ceará, porque é muito fácil. A gente tem história. Vá ver a contabilidade do
Estado. Veja quanto foi investido nos anos dele e veja quanto foi investido no
meu. Só isso”, declarou Cid.
Sobre o
assunto, Ciro Gomes (Pros), secretário de Saúde de Fortaleza, disse que Tasso
foi injusto ao criticar a administração de Cid e acabou ouvindo o que não
queria em resposta. “Eu não gosto desse atrito. Todo mundo sabe o apreço, a
estima e o respeito que tenho pelo Tasso Jereissati. Agora, ele não tem
direito, tanto mais sendo o homem responsável que é, de negar a obra
extraordinária que o Cid faz. Afirmar que o Cid não faz nada não é justo. E
dizia o meu velho pai: quem fala o que quer acaba ouvindo o que não quer”.
(O POVO)