Por causa da crise econômica e alta do desemprego, a inadimplência de
famílias e empresas aumentou em julho. Até as prestações da casa
própria, o brasileiro tem deixado de pagar. De acordo com o Banco
Central, a taxa de calote das famílias aumentou 0,2 ponto percentual e
chegou a 3,8% em todos os tipos de crédito, ou seja, com recursos livres
ou direcionados para alguns usos específicos.
A inadimplência dos financiamentos imobiliários subiu de 1,8% para
1,9%. Se considerado apenas o segmento de recursos livres, o calote
subiu a 4,8% em julho, o patamar mais alto em dois anos. A taxa é a
maior desde o mesmo mês de 2013, quando atingiu 4,84%. Em junho, a
inadimplência neste segmento, em que as instituições financeiras definem
as taxas de juros livremente, havia sido de 4,6%, segundo dado revisado
pelo BC.