Há um ano, no dia 5 de outubro de 2014, a presidente Dilma Rousseff
vencia o primeiro turno da eleição presidencial depois de uma dura
campanha contra seus adversários, a quem imputava a vontade de governar
para os bancos e mexer em programas sociais. Hoje, o eleitor vê o
governo federal reduzir direitos, cortar programas sociais e aumentar
juros, sem conseguir controlar a inflação.
Depois de negar à exaustão a existência de uma grave crise econômica no
Brasil, Dilma chamou para sua equipe Joaquim Levy, um economista do
Bradesco. Poucos meses depois da eleição, o governo federal propôs
alterar regras do seguro-desemprego e da pensão por morte com objetivo
de cortar gastos.